JBS (JBSS3): Itaú BBA ajusta preço-alvo e vê ação a R$46

A JBS mantém sua posição como destaque no setor

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JBS / Foto: Divulgação

Analistas do Itaú BBA ajustaram a estimativa de preço para as ações da JBS (JBSS3), elevando o valor-alvo de R$39 para R$46 e mantendo a recomendação de “outperform”, que corresponde à classificação de compra. O relatório atualizado foi divulgado aos clientes e ao mercado nesta segunda-feira (26).

A JBS mantém sua posição como destaque no setor. Segundo os analistas Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto, a empresa está sendo negociada com rendimentos FCFE de 17% e 13% para 2024 e 2025, respectivamente, os mais elevados dentro da cobertura do Itaú BBA.

Eles ressaltam que a combinação de uma avaliação atrativa e um momentum robusto, apoiado por expectativas de revisões positivas nas estimativas de consenso, fundamentam a visão favorável sobre a ação.

Com a oferta limitada, especialmente no mercado americano, elevando os spreads, o ciclo do frango continua favorecendo a empresa, resultando em revisões positivas nas estimativas consensuais.

Além disso, a tendência de baixa nos preços dos grãos, impulsionada por previsões positivas para as colheitas nos EUA e no Brasil, cria um cenário favorável para os custos dos frigoríficos nos próximos trimestres, conforme apontado pelos analistas.

“Vemos 2024 como o ponto de virada de um ano em que os ciclos se alinharam num ponto baixo de rentabilidade para um nível mais equilibrado nos números consolidados, levando à potencial percepção de que a empresa está colhendo os frutos dos investimentos feitos em sua diversificação nos últimos anos”, reforçam.

JBS (JBSS3): BTG enxerga 30% de upside para ação

Após uma valorização superior a 90% nas ações da JBS (JBSS3) ao longo dos últimos doze meses, o BTG (BPAC11) vê ainda mais potencial de crescimento e considera a ação a sua favorita entre as empresas do setor de proteínas no Brasil. “Uma potência das proteínas”, elogiou.

Dessa forma, os analistas do BTG revisaram o preço-alvo das ações da JBS, elevando-o de R$ 35 para R$ 47, o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 30%. A recomendação de compra foi reafirmada, conforme o relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta quarta-feira (21).

O banco projeta receitas de R$ 403 bilhões, Ebitda de R$ 32,4 bilhões e lucro líquido de R$ 7,2 bilhões para 2024, com estimativas que superam em 8% as previsões de consenso.