Certificados de Recebíveis do Agronegócio

JBS (JBSS3) levanta quase R$ 1,9 bi com emissão de CRAs

A emissão dos CRAs tem prazo de até 20 anos, o mais longo já realizada até agora no mercado

JBS
Foto: Divulgação JBS

A JBS (JBSS3) levantou quase R$ 1,9 bilhões com emissão de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio). Segundo apurou o IM Business, a demanda superou as expectativas iniciais e chegou a R$ 2,5 bilhões.

A emissão foi dos CRAs com prazo de até 20 anos foi concluída na sexta-feira (24). A oferta foi coordenada pela XP, com participação de BB Investimentos, Bradesco BBI, BTG Pactual, Daycoval, Itaú BBA, Safra, Santander e Genial Investimentos

Os CRAs são lastreados em debêntures simples, e o valor obtido inclui o lote adicional de 25% (R$ 375 milhões) previsto.

É a emissão de prazo mais longo já realizada até agora no mercado. Os recursos serão usados pela companhia para financiar operações rotineiras, como a compra de gado.

JBS (JBSS3) assume controle de operação provisória no Porto de Itajaí

A diretoria da Antaq (Agência Nacional de Transporte Aquático) autorizou, nesta quarta-feira (22), que a Seara, do grupo JBS (JBSS3), assuma o controle societário da empresa responsável pela operação, em acordo de arrendamento transitório, no Porto de Itajaí–SC.

Através da decisão “ad referendum”, que não requer reunião deliberativa, foi autorizado pelo órgão que o grupo JBS (JBSS3) fique à frente da fatia de 70% do capital social da Mada Araújo Asset & Port Management.

A JBS venceu a licitação em 2023 para operar o terminal de contêineres e carga geral pelo prazo de 24 meses, que começaram a ser contados a partir de dezembro de 2023.

Conforme divulgado pela Antaq, o pedido de análise de transação societária foi enviado pelo Ministério de Portos e Aeroportos em 14 de maio. Com a decisão da diretoria, a transferência do controle societário deverá ser concluída em até 180 dias.

O Porto de Itajaí estava na lista de portos organizados, detidos pela União, com previsão de ser privatizado. Segundo o “Valor”, o contrato temporário de arrendamento, vencido em leilão pela Mada Araújo Asset, está ligado apenas ao arrendamento da área que equivale a toda a operação logística do porto.