Ebitda sobe 197%

JBS (JBSS3): papéis sobem 8% após reversão de prejuízo no 1TRI24

O O Ebitda da companhia teve alta de 197%, chegando a R$ 6,4 bilhões

JBS (JBSS3) / Divulgação
JBS (JBSS3) / Divulgação

O mercado reagiu de forma positivsa aos resultados da JBS (JBSS3). A companhia, que reportou um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 1,4 bilhão do mesmo período em 2023 no pós-mercado da véspera, lidera entre os ganhos do pregão desta quarta-feira (15).

Por volta das 12h04 (horário de Brasília), os papéis ordinários da empresa brasileira do setor de alimentos apresentavam, de longe, a maior alta da sessão, com avanço de 8,67%, cotadas a R$ 27,38.

O resultado da JBS (JBSS3) foi superior ao esperado pelo consenso da Bloomberg, que estimava um lucro de R$ 1,4 bilhão.

Nos três primeiros meses de 2024, a receita somou R$ 89,1 bilhões, equivalente a uma alta de 3% na comparação anual. Destes, aproximadamente 76% das vendas globais da JBS foram realizadas no Brasil e 24% através de exportações.

Ebitda da JBS (JBSS3) sobe 197%

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da JBS (JBSS3) teve alta de 197%, chegando a R$ 6,4 bilhões, ao passo que a margem Ebitda ficou em 7,2%, equivalente a um crescimento de 470 pontos-base na comparação anual.

Para a JBS, o trimestre foi marcado por um período de desafios, desequilíbrios entre oferta e demanda, altos custos dos insumos, inflação persistente em diversas regiões, entre outros fatores.

“Além da fortaleza da plataforma global da companhia, ao longo do último ano, diversas ações foram implementadas, com foco nas pessoas e na excelência operacional”, acrescentou ele.

O CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, explicou no documento que a robustez dos resultados reforça a importância da diversificação de geografias e proteínas.

“Em um trimestre tradicionalmente mais fraco para a indústria global de proteína, os negócios de bovino no Brasil e na Austrália capturam os resultados da alta do ciclo nos dois países, enquanto a JBS Beef North America segue com margens mais fracas”, comentou Tomazoni, de acordo com o “Money Times”.