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JBS (JBSS3) pretende investir bilhões no Brasil com dupla listagem nos EUA

O anúncio do investimento de R$ 15 bilhões ocorreu durante a cerimônia de inauguração de duas novas fábricas em Rolândia

O CEO Global da JBS (JBSS3), Gilberto Tomazoni, afirmou ao mercado que planeja investir R$ 15 bilhões até 2026 para a expansão de suas operações no Brasil.  

“O Grupo J&F anunciou o investimento de R$ 38 bilhões até 2026. Quero dizer que nós da JBS estamos com um projeto de dupla listagem. Se esse projeto for bem-sucedido, esse investimento não será de R$ 38 bilhões, mas sim de R$ 50 bilhões no Brasil até 2026. Além disso, serão 50 mil postos de trabalho adicionais até 2026. Desse total de novos empregos, serão 20 mil somente na JBS”, disse Tomazoni.

O anúncio do investimento de R$ 15 bilhões ocorreu durante a cerimônia de inauguração de duas novas fábricas em Rolândia, na presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin.

O evento também contou com a presença do governador do Paraná, Ratinho Júnior, parlamentares e autoridades locais, incluindo o prefeito de Rolândia, Ailton Maistro.

Representando a JBS, participaram os acionistas Wesley e Joesley Batista, bem como o CEO da JBS Brasil, Gilberto Xandó, o CEO da Seara, João Campos, e diversos outros executivos.

Vale lembrar que, a JBS divulgará seus resultados financeiros referente ao terceiro trimestre de 2023 (3T23), no dia 13 de novembro.

Fundo JBS aporta R$ 100 mi para monitorar fornecedor de gado

Fundo JBS pela Amazônia está alocando R$ 100 milhões como parte de uma nova estratégia da empresa para assegurar que os animais destinados aos frigoríficos não provenham de áreas desmatadas. O objetivo é estabelecer uma nova etapa na cadeia de suprimentos, na fase de nascimento dos animais, que é chamada de “Hub”.

O fundo buscará promover e financiar a implementação dessas novas infraestruturas na região amazônica, viabilizando às indústrias a rastreabilidade da procedência dos animais desde o momento do nascimento. Os “hubs” serão colaborativos, funcionando em conjunto com pequenos criadores de gado locais, em um modelo semelhante ao já existente nas indústrias de aves e suínos.

Na prática, o “hub” será uma entidade que controla um conjunto de matrizes e é responsável pela produção de bezerros, que são rastreados desde o momento do nascimento. Esses animais são então fornecidos aos criadores de gado com aproximadamente oito a nove meses de idade, acompanhados por assistência técnica, apoio nutricional e sanitário, além de auxílio no acesso a opções de financiamento.