Expansão

Jefferies avalia abrir corretora no Brasil e ampliar contratações

O objetivo seria apoiar a distribuição local de ofertas de ações e dívida

Foto: Divulgação Jefferies
Foto: Divulgação Jefferies

O banco de investimento norte-americano, Jefferies, que inaugurou seu primeiro escritório no Brasil no ano passado, considera abrir nova corretora no País e tem planos de novas contratações.

O objetivo seria apoiar a distribuição local de ofertas de ações e dívida. O responsável pelo Jefferies no Brasil, Alejandro Guevara, disse que os cliente pedem pela abertura de um escritório no território.

“Estamos muito satisfeitos com a presença que estabelecemos aqui desde abril do ano passado”, disse o executivo, de acordo com a “Bloomberg”. 

O Jefferies está “explorando ativamente a possibilidade” de adicionar uma corretora às suas operações na maior economia da América do Sul, afirmou ele.

A contratação de mais um diretor-gerente para a equipe integrar o plano de expansão. No momento, o banco tem dez pessoas no Brasil e oferece assessoria em fusões e aquisições, além de serviços de mercado de capitais, incluindo coordenação em ofertas internacionais de ações e dívida para empresas brasileiras. 

Visando as transações globais de títulos denominados em dólares, o Jefferies também considera montar uma equipe local de mercado de capital de renda fixa, segundo o veículo.

Jefferies contra executivos do BofA para o Brasil

Com 47 escritórios em 21 países, a Jefferies está expandindo sua presença global e, desde 2019, mais que dobrou o número de diretores-gerentes fora dos EUA, aumentando o total desses profissionais nos EUA em 58%, segundo Guevara.

Rodrigo Lowndes, ex-executivo do BofA (Bank of America), foi contratado pelo Jefferies em março, como diretor-gerente no Brasil. Em junho, outros quatro executivos entraram para a equipe de vendas de ações, incluindo Leonardo Laport como diretor-gerente e responsável pelo negócio de ações no Brasil.

O cenário que o banco de investimento encontra no Brasil, neste momento, não é o mais favorável. com altas taxas de juros e volatilidade do real prejudicando os ativos. 

A emissão total de ações caiu 13% até agora neste ano, para R$ 24,5 bilhões, de acordo com dados da “Bloomberg”.