Na avaliação do BTG Pactual (BPAC11), os resultados operacionais da JHSF (JHSF3) no terceiro trimestre deste ano foram fortes. Os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio disseram que o número foi impulsionado pelas vendas de residências.
O resultado dessa área ficou 25% acima da previsão do banco – bem como pelo bom desempenho em shoppings, hotéis e no Aeroporto Catarina.
Na perspectiva do BTG, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador, a JHSF se posiciona bem no mercado de alto padrão e continua a demonstrar resiliência. A empresa deve seguir, segundo o banco, em expansão com novos empreendimentos em vista.
“Mantemos nossa recomendação de compra das ações por ora, enquanto aguardamos uma revisão completa do nosso modelo”, comentaram os analistas, segundo o “Broadcast+”.
Confira como foi o 3TRI24 da JHSF (JHSF3):
As vendas da JHSF, no setor de residências, totalizaram R$ 378 milhões, um aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2023. Na composição, o projeto Reserva Cidade Jardim foi o maior destaque, visto que registrou R$ 240 milhões em vendas, uma alta de 74% em comparação ao ano anterior.
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Enquanto isso, as vendas em shoppings cresceram 25,3% na comparação anual, totalizando R$ 1,3 bilhão. No segmento de luxo se destacaram o Catarina Fashion Outlet, com um crescimento de 38%, o Shops, que subiu 34%, e o Cidade Jardim, que apresentou alta de 23%, segundo o veículo de notícias.
O RevPar (receita por quarto disponível), no setor de hospitalidade, registrou um crescimento de 22% em relação ao último ano, atingindo R$ 1.914.
Porém, os restaurantes da JHSF tiveram uma leve queda de 4% no número de couverts, apesar do ticket médio ter aumentado 11%, fechando o período em R$ 302.
O Aeroporto Catarina também apresentou um crescimento robusto. Houve um aumento de 31% no número de decolagens e pousos, enquanto o combustível de aviação viu um incremento de 27% nas vendas.
A BTG tem um preço-alvo para a ação da JHSF de R$ 9, uma alta de 102,2% em relação ao valor de R$ 4,45 desta quinta-feira (17).
