Setor de educação

JP Morgan eleva Yduqs (YDUQ3) para compra e sobe preço-alvo

O banco norte-americano JP Morgan rebaixou também as ações da Cogna (COGN3) de compra para neutra

Foto: CanvaPro/Educação
Foto: CanvaPro/Educação

O JP Morgan ajustou suas preferências entre as ações do setor de educação do Brasil, elevando a recomendação para a Yduqs (YDUQ3) de neutra para compra, bem como o preço-alvo, que subiu para R$ 20, conforme relatório a clientes nesta quinta-feira (17).

O documento, assinado por Marcelo Santos e equipe, destacou que o JPMorgan ainda vê todas as empresas ainda gerando um fluxo de caixa livre sólido em 2025. O banco rebaixou as ações da Cogna (COGN3) de compra para neutra.

Sobre a movimentação com as ações, o banco afirmou que foi “devido principalmente à maior visibilidade na geração de fluxo de caixa livre [estimado] para 2025”.

“Apesar das taxas de juros médias mais altas, a alavancagem vem diminuindo e esperamos que as maiores despesas líquidas com juros sejam compensadas, na maior parte ou integralmente, pelo crescimento do Ebitda na maturação dos cursos de medicina e algum crescimento da receita não médica”, afirmou o JP Morgan.

Paralelamente, com as ações menos líquidas, o banco expressou preferência pela Anima (ANIM3), que também teve recomendação de compra, enquanto a Ser Educacional (SEER3) foi rebaixada para neutra.

Já de modo geral, os analistas do JP Morgan demonstraram preferência pela Anima, seguida por Yduqs, Ser, Cogna e Afya.

JP Morgan: incerteza causada por tarifas é ruim para os EUA

Jamie Dimon, CEO (presidente executivo) do JP Morgan clamou pela resolução rápida das incertezas causadas pelas tarifas do presidente norte americano, Donald Trump. Ele alertou que os EUA correm risco de estilhaçar suas parcerias econômicas e trazer juros e inflação alta para o país, ameaçando uma recessão global.

“Quanto mais rápido essa questão for resolvida, melhor, porque alguns dos efeitos aumentaram significativamente ao longo do tempo, e seriam muito difíceis de reverter”, escreveu o dirigente em carta a acionistas. Segundo Dimon, o contexto exige extrema cautela por parte dos atores econômicos.

O executivo destacou que a economia americana apresenta sinais de solidez, como um mercado de trabalho ainda aquecido e juros relativamente baixos para o padrão de consumo da população. Contudo, reforço que muitos desses indicadores vêm na esteira de estímulos fiscais e déficits públicos do governo anterior.

Dimon prevê que no curto prazo, será possível observar resultados inflacionários não apenas em produtos importados, mas também em preços domésticos.