O JP Morgan (JPMC34) anunciou, nesta quinta-feira (14), que o lucro da companhia foi de US$ 8,65 bilhões, uma queda de 28%. Segundo a “Exame”, a receita da empresa foi de U$ 31,63 bilhões entre abril e junho, resultado abaixo do esperado de U$ 31,95 bilhões.
O resultado foi provocado por diversos motivos, entre eles o aumento das provisões para dívidas duvidosas, que chegaram em US$ 428 milhões no trimestre, segundo o banco.
Outras razões que teriam acarretado a queda da JP Morgan foram a tensão geopolítica, a inflação elevada, a diminuição da confiança do consumidor, a incerteza sobre quão altas as taxas de juros serão e a guerra na Ucrânia e suas consequências.
A queda no lucro na comparação com o mesmo período de 2021 foi afetado por um resultado extraordinário. No ano passado, a empresa tinha se beneficiado de uma liberação de reservas de US$ 3 bilhões.
Outros resultados, segundo a “Exame”, foram a receita oriunda das atividades bancárias, a qual foi de US$ 3,2 bilhões, em queda de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. E a receita de Investment Banking, que foi de US$ 1,4 bilhão, com uma queda de 61%, impulsionada principalmente por menores comissões nos produtos bancários.
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Mesmo com os resultados negativos, segundo o JP Morgan, a economia americana “continua crescendo e tanto o mercado de trabalho quanto os gastos do consumidor e sua capacidade de gastar permanecem saudáveis”.
Como mecanismo de regulação, o banco informou que suspendeu “temporariamente” a recompra de ações.
JP Morgan foi o primeiro entre os grandes bancos americanos a começar a aumentar as provisões para dívidas duvidosas, em abril deste ano, reservando US$ 902 milhões no primeiro trimestre, de acordo com o portal de notícias.
Os papéis do JPMorgan caíam 3,14%, a US$ 108,40, na Bolsa de Nova York. Já por volta das 11h20 (horário de Brasília), as perdas eram maiores, de 4,33% (US$ 107,06) para a ação do JP.
Desde o início do ano, os papéis do banco perderam 29%, superando o desempenho negativo do índice bancário KBW Bank Index. Além das ações do JP Morgan caírem 2,5% nas negociações pré-abertura do mercado americano.
