O banco JP Morgan lançou uma função de IA (Inteligência Artificial) generativa para que os funcionários vejam como um analista de pesquisas que pode oferecer informações, soluções e conselhos, segundo apuração da “Bloomberg”.
Vários funcionários da divisão de gestão de ativos e de patrimônio receberam acesso do JP Morgan à própria versão do ChatGPT, da OpenAI, chamada de LLM Suite.
A intenção é que a IA ajude-os a escrever, gerar ideias, resolver problemas usando planilhas, além de resumir documentos e outras atividades, como consta em um memorando do banco.
O novo produto é destinado à produtividade de uso geral, visto que não tem conhecimento específico da divisão de gestão de patrimônio e ativos, segundo o veículo de notícias,
A chefe da divisão, Mary Erdoes, a diretora de dados e análises, Terese Heitsenrether, e o diretor de informações da unidade de gestão de ativos e patrimônio, Mike Urciuoli, assinaram o memorando em conjunto.
Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, disse que a tecnologia será incorporada em todos os processos do banco, incluindo áreas de trading, pesquisas econômicas, equity hedging e atendimento ao cliente, de acordo com a “Bloomberg”.
Outras instituições financeiras consideradas as maiores do mundo têm feito experiências com IA no último ano, com base em seu potencial de aumentar a produtividade dos colaboradores e reduzir custos.
JP Morgan vê BC no limite para possíveis altas nos juros
De acordo com o JP Morgan, o Banco Central pode estar chegando ao seu limite, enfrentando uma situação cada vez mais difícil devido à desancoragem das expectativas inflacionárias.
“Aumentos adicionais das projeções de inflação podem desencadear altas no segundo semestre deste ano”, alerta o banco em relatório divulgado ao mercado nesta semana.
Os economistas Cassiana Fernandez e Vinicius Moreira esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central mantenha a taxa Selic em 10,5% após sua reunião na próxima semana, o que está alinhado com o consenso do mercado.