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JP Morgan vê valorização de 52% para ações da Ultrapar (UGPA3)

A avaliação do JP Morgan significa uma valorização de 52% para as ações da Ultrapar em relação ao fechamento de segunda-feira (6).

Foto: Reprodução/YouTube/Ultrapar
Foto: Reprodução/YouTube/Ultrapar

A Ultrapar (UGPA3), teve uma performance de fortes ganhos na sessão desta terça-feira (7), após o banco JP Morgan elevou a recomendação dos papéis de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 24. A avaliação do JP Morgan significa uma valorização de 52% para as ações da Ultrapar em relação ao fechamento de segunda-feira (6).

O banco avaliou que, após a ação recuar mais de R$ 30 e perder metade de seu valor desde os picos do 1º trimestre de 2024, a desvalorização foi excessiva, com perdas de 39,6% no ano. Para a equipe, há uma boa oportunidade de negócio, segundo o “Valor”.

Além disso, os analistas do JP Morgan destacaram que, após alguns contratempos operacionais, a Ultrapar adotou uma estratégia sólida em todos os segmentos dos negócios, buscando criar valor de longo prazo, e perseguindo a excelência operacional e oportunidades estratégicas de crescimento.

Em paralelo a isso, o Grupo Ultra voltou a melhorar as margens de distribuição de combustíveis e também fortaleceu o posicionamento da Ultragaz no mercado de gás, segundo o JP Morgan.

Outro ponto de atenção para o banco foi a resiliência da Ipiranga em meio às irregularidades do mercado, e o reconhecimento de créditos fiscais pode trazer um potencial de valorização.

M Dias (MDIA3) tem preço-alvo cortado por JP Morgan

JP Morgan elevou a recomendação da Petrobras (PETR4) de neutra para compra, devido ao seu baixo custo de produção e forte fluxo de caixa livre. O preço-alvo da ação PETR3 foi elevado de R$ 43 para R$ 45, enquanto, da PETR4, foi de R$ 40,50 para R$ 46,50.

O preço-alvo ADRs (recibo de ações negociados na Bolsa de Nova York) foi elevado de US$ 16,50 para US$ 19 (potencial de alta de 28%) e, para os ADRs PBR-A, de US$ 15,50 para US$ 18 (potencial de 33%).

Os analistas do JP Morgan reforçaram que, embora sigam preocupados com possíveis mudanças estratégicas que podem reduzir o fluxo de caixa livre da Petrobras (PETR4), a companhia se destaca como uma produtora de custo muito baixo.

De acordo com a avaliação, “é inegável que a empresa será capaz de entregar rendimentos atrativos de FCF (fluxo de caixa livre) mesmo em um cenário de preços mais baixos do petróleo”.

O banco destacou ainda que a nova gestão da empresa tem respeitado até agora as políticas de preços e dividendos.