O banco JPMorgan Chase (JPM; Nyse) registrou um lucro de US$ 12,9 bilhões no terceiro trimestre de 2024. Apesar disso, as ações subiram 5,24%, a US$ 223,99, por volta das 15h44 (horário de Brasília).
Segundo Jamie Dimon, presidente e CEO do JPMorgan Chase, o banco reportou fortes resultados financeiros e comerciais subjacentes no terceiro trimestre, gerando lucro líquido de US$ 12,9 bilhões e um retorno sobre patrimônio líquido tangível de 19%.
“No banco de investimento, as taxas cresceram 31%, enquanto a receita de mercados foi resiliente, aumentando 8%. As taxas de pagamento cresceram em dois dígitos, pois os investimentos estão alimentando o crescimento orgânico”, afirmou.
Ainda na avaliação de Dimon, o banco de consumo ficou em primeiro lugar em depósitos de varejo nos EUA pelo quarto ano consecutivo.
“Os empréstimos de cartão aumentaram 11% e vimos uma aquisição robusta de 2,5 milhões de contas. Finalmente, na gestão de fortunas, as taxas de gestão de ativos aumentaram 15%, e as entradas líquidas de longo prazo foram um recorde de US$ 72 bilhões”, disse o executivo.
JPMorgan: queda no lucro com provisões maiores para inadimplência
O JPMorgan Chase registrou um lucro de US$ 12,9 bilhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), levemente abaixo dos US$ 13,15 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado.
A receita líquida de juros, que reflete a diferença entre o que o banco arrecada com empréstimos e o que desembolsa em depósitos, aumentou 3%, atingindo US$ 23,5 bilhões.
A receita da divisão de banco de investimento do JPMorgan saltou 29%, alcançando US$ 2,4 bilhões, superando significativamente a previsão anterior de 15%, feita pelo banco no mês passado.
Por outro lado, a instituição reservou US$ 3,11 bilhões em provisões para perdas com crédito, mais que o dobro dos US$ 1,38 bilhão destinados no mesmo período do ano passado.
“Estamos monitorando de perto a situação geopolítica há algum tempo, e os eventos recentes mostram que as condições são traiçoeiras e estão piorando”, disse Dimon.