O JPMorgan atualizou suas estimativas para o setor de utilities (concessões de serviços públicos, como energia e saneamento) no Brasil, que está negociando uma TIR (taxa interna de retorno) de 10,9%.
O JPMorgan também projeta um dividend yield (dividendos sobre o valor da ação) de 4,1% e 3,8% em 2024 e 2025, respectivamente.
A Energisa (ENGI11) é a principal escolha do banco entre as companhias elétricas, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 61. Os analistas acreditam que os papéis da empresa são os mais atraentes de sua cobertura, negociando com uma TIR de 12,1%, contra 11,3% das distribuidoras pares e 10,9% da média do setor.
As ações da companhia têm apresentado um desempenho inferior ao do setor no acumulado do ano, disse a equipe de análise. O movimento ocorre, especialmente, por conta da maior sensibilidade às taxas de juros, da compra de participação em distribuidoras de gás estatais e da resolução atrasada da renovação da concessão.
Por outro lado, de acordo com o “InfoMoney”, a Energisa apresentou um dos resultados mais fortes no primeiro semestre de 2024 e não deve ter dificuldades em renovar suas concessões de distribuição por conta das operações de qualidade de referência.
GPA (PCAR3): recomendação segue neutra, diz JPMorgan (JPMC34)
Mesmo com as iniciativas da administração do GPA (PCAR3) terem sido bem-sucedidas em “reacender” o crescimento, o JPMorgan (JPMC34) manteve sua recomendação neutra para as ações da empresa.
Vale lembrar que as ações do GPA (PCAR3) já passaram por uma série de turbulências e acumulam perdas maiores que 34% no ano.
Segundo o relatório do JPMorgan, as melhorias no faturamento e na margem registradas nos últimos trimestres foram apoiadas por uma forte penetração e melhor execução, somadas a um sortimento mais assertivo no Pão de Açúcar, captura de oportunidades e melhor segmentação de clientes.