A Kijani Investimentos chega ao mercado financeiro com foco na cadeia de valor do agronegócio e alimentos no Brasil, setor fortemente beneficiado em um ambiente de maior volatilidade, uma vez que encontra-se exposto à economia global e possui uma receita dolarizada.
A empresa destaca-se por ser a primeira gestora 100% especializada em ativos do agro. Por ter o foco em investimentos ligados ao agronegócio, os Fiagro podem representar uma boa opção para quem está de olho em ter uma parte da carteira com uma posição mais defensiva, especialmente com a chegada do ano eleitoral, sinônimo de turbulência para economia brasileira.
O agronegócio é um dos principais setores que sustentam a economia nacional. Fato que confirma esta afirmação, com o levantamento do Ministério da Agricultura, que revelou um valor recorde nas exportações do agronegócio do Brasil em 2021, quando registrou US$ 120,59 bilhões (R$ 666,72 bilhões, na cotação atual), refletindo uma alta de 19,7% ante 2020. Comprovando a alta expectativa do mercado, o setor foi o único superavitário na balança comercial do ano passado. O saldo passou de US$ 105 bilhões, valor quase 20% maior do que o registrado em 2020.
Com isso, a empresa surge para contrastar o protagonismo do agronegócio na economia brasileira com o mercado financeiro nacional. A Kijani Investimentos pretende atingir ao menos R$ 300 milhões sob gestão até o fim do primeiro semestre deste ano, através de sua concentração no agro.
“A Kijani vem com o propósito de ser a casa de investimentos 100% focada em agronegócio. Todo o nosso time de executivos, assim como conselho consultivo possuem experiência desde a operacionalização até à gestão no setor. Acreditamos que sendo uma casa especializada no agro, temos relacionamento e acesso a oportunidades ímpares de investimento”, afirma André Katsumi Adanya, head de análise e risco na gestora em contato com a reportagem da BP Money.
Os fortes números refletem que o agro representa mais de 26% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para este ano, a expectativa é de que haja um aumento do PIB de 0,5%, de acordo com o recente Boletim Focus do Banco Central.
Não o bastante, a gestora se apresenta como uma empresa engajada na pauta ESG, sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança, no qual empenham-se no conhecimento sobre a estruturação, manutenção e entendimento de requisitos que atendam as pautas sociais, ambientais e de governança.
Sua primeira operação concreta deverá ser anunciada nas próximas semanas, o que pode ser adiantado por André Katsumi é que “a Kijani investe no melhor do Brasil”, destacou o especialista. A gestora foi fundada pelo CEO da Kijani Bruno Santana e também conta com outros executivos com experiência no setor, como a head de Estruturação Mariana Duarte, ex-AgriFirma, e o head de análise e risco André Adanya, ex-Belagrícola.