A Klabin (KLBN11) manterá a sua política de dividendos para o ano de 2023 e estima pagar 20% do Ebitda em proventos ao longo do ano, segundo Marcos Ivo, CFO da companhia. As informações são do “Money Times”.
No ano fiscal 2022, a companhia pagou R$ 1,6 bilhão em dividendos e JCP para seus acionistas, valor que representa um dividend yield de quase 7%. O CFO da Klabin afirma que o intuito é pagar um valor proporcionalmente semelhante ao longo dos meses deste ano.
A empresa de papel e celulose também já aprovou o pagamento de dividendos complementares no valor de R$ 345 milhões, em comunicado na última quarta-feira (8).
As ações passam a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 14 de fevereiro de 2023 e o pagamento será realizado em 24 de fevereiro de 2023.
Klabin (KLBN11) lucra R$ 790 mi no 4T22, queda de 25%
A Klabin (KLBN11) reportou lucro líquido de R$ 790 milhões no quatro trimestre de 2022, representando uma queda de 25% sobre o resultado de um ano antes, quando a produtora de papel e celulose havia lucrado R$ 1,05 bilhão. O balanço da companhia foi divulgado nesta quarta-feira (8).
O Ebitda ajustado no quarto trimestre foi de R$ 1,905 bilhão, 1% superior comparado ao mesmo trimestre em 2021, reflexo dos aumentos de preços que compensaram a pressão nos custos, segundo a Klabin.
A companhia teve receita líquida de R$ 5,083 bilhões no último trimestre, crescimento de 11% em relação ao mesmo período um ano antes, reflexo dos reajustes de preços realizados ao longo dos últimos trimestres em todas as unidades de negócios.
O desempenho das receitas ajudou a compensar o menor volume vendido e a valorização do real frente ao dólar no período.
A Klabin encerrou o período com alavancagem, medida pela dívida líquida em relação ao Ebitda ajustado em dólares, de 2,6 vezes, próximo ao patamar inferior da Política de Endividamento Financeiro (2,5 vezes), mesmo durante o período de investimentos no Puma II.