Klabin (KLBN11) e São Martinho (SMTO3) distribuem dividendos

As ações da Klabin e da São Martinho são negociadas sem direitos aos dividendos desde 07 de agosto e 28 de julho, respectivamente

A Klabin (KLBN11) e a São Martinho (SMTO3) distribuirão dividendos aos seus acionistas, nesta terça-feira (15).

Nesse sentido, os acionistas da Klabin vão receber R$ 0,2437 em dividendos nesta terça. Já os investidores da São Martinho receberão R$ 0,7939 em dividendos.

Vale ressaltar que, apenas os investidores que detinham ações KLBN11 no dia 04 de agosto terão direito de receber os rendimentos nesta terça. Já os acionistas da São Martinho que detém esse direito, são aqueles que detinham papel da companhia em 28  de julho.

Desse modo, as ações da Klabin e da São Martinho são negociadas sem direitos aos dividendos desde 07 de agosto e 28 de julho, respectivamente.

O conselho de administração da Klabin concedeu o valor de de R$ 269 milhões em dividendos.

Klabin lucra R$ 971 mi 2T23

A Klabin comunicou ao mercado na manhã desta terça-feira (1), o balanço dos resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23). A companhia reportou um lucro líquido de R$ 971 milhões, montante estável frente ao mesmo período do ano passado. No entanto, foi abaixo das expectativas do consenso Refinitiv, que previa um lucro de R$ 1,42 bilhão.

De acordo com a Klabin, a perda de lucratividade no segundo trimestre ocorreu em função, principalmente, da retração da receita líquida. 

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 1,344 bilhão, queda anual de 32%. O que ocasionou na queda da margem Ebitda ajustada de 8 p.p. (pontos percentuais), para 31%. O consenso Refinitiv apontava para um Ebitda ajustado de R$ 1,44 bilhão no período.

A receita líquida da companhia somou R$ 4,293 bilhões entre abril e junho deste ano, isto é, uma redução de 15% na comparação com igual etapa de 2022 e abaixo dos R$ 4,43 bilhões esperados pelo consenso Refinitiv.

Nesse sentido, o volume de vendasda Klabin atingiu 856 mil toneladas no segundo trimestre, um recuo de 15% na base anual. O custo caixa de produção de celulose no 2T23 foi de R$ 1.363 por tonelada, crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior.