Light (LIGT3): ação desaba 15% após notícia de RJ

Por volta das 11h50, os papéis da elétrica desabavam 10%, a R$ 2,79

As ações da Light (LIGT3) abriram em forte queda nesta terça-feira (7), após a notícia de que a empresa deve entrar com um pedido de recuperação judicial. A empresa, no entanto, não confirmou o caso. Por volta das 11h50 (horário de Brasília), os papéis da elétrica desabavam 10%, a R$ 2,79, depois de abrirem em baixa de 14,8%.

A Light já acumula baixa de mais de 25% na Bolsa na última semana, impulsionada pela notícia de que a companhia contratou a Laplace Finanças para assessorar na análise de estratégicas financeiras.

A companhia opera, principalmente, no segmento de distribuição de energia elétrica. A empresa tem índices elevados de perdas não técnicas, devido a fatores como furtos de energia. 

Um dos principais acionistas individuais dela é Beto Sicupira, sócio da 3G Capital, que tem sido pressionado após o rombo bilionário da Americanas (AMER3). 

Light (LGT3): Cade aprova compra de 49% das ações da Axxiom

Em 25 de janeiro, a Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição, pela Light (LIGT3), de 49% do capital social da Axxiom, atualmente detido pela Cemig (CMIG4). Com o aval do órgão, a empresa de energia passará a deter 100% do capital social da joint venture, que atua no fornecimento de softwares sob encomenda com soluções para empresas do setor energético brasileiro.

A operação havia sido anunciada em 22 de dezembro de 2022. O parecer do Cade não informa o valor da transação por ser de acesso restrito. Apesar disso, quando anunciou a compra, a Light informou que o valor seria simbólico, de R$ 1,00.

“Como justificativa para a realização da Operação, as Requerentes explicaram que, para o Grupo Light, a Operação representa uma oportunidade para que a Light consolide seu controle na Axxiom, de forma a permitir maior alavancagem operacional do negócio da Empresa-Alvo. Já para a Cemig, a Operação representa uma oportunidade de negócio que está alinhada com o planejamento estratégico da empresa”, afirmou o parecer do Cade.

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