Light (LIGT3): AGE aprova pedido de recuperação judicial

O pedido de recuperação judicial da Light foi ajuizado em 12 de maio e deferido em 15 de maio

A Light (LIGT3) informou, em comunicado arquivado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que a sua Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada nesta sexta-feira (9), ratificou o pedido de recuperação judicial. O pedido foi ajuizado em 12 de maio e deferido em 15 de maio.

Segundo a Light, participaram da AGE acionistas titulares de 262.797.936 ações ordinárias, representativas de 70,5% de seu capital social total e votante. De acordo com o mapa final de votação, a recuperação judicial foi aprovada por 94,48% do total dos acionistas. Uma fatia de 1,06% rejeitou a ratificação do pedido. E 4,46%¨se abstiveram.

Nesta sexta-feira, as ações da Light avançaram 8,30%, cotadas a R$ 5,87.

Light (LIGT3): governo do Rio pressiona por intervenção, diz jornal

O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, estaria pedindo à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que promova uma intervenção na distribuidora Light (LIGT3). A informação é do jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal “O Globo”.

Recentemente, a concessionária de energia teve o pedido de recuperação judicial aceito pela 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Com isso, este se torna o 8º maior processo de recuperação judicial da história do país.

Ficou determinado que a empresa siga cumprindo as obrigações operacionais para com a sociedade, cumprindo as metas de qualidade estabelecidas pela Aneel sob pena de cassação da tutela concedida pela recuperação judicial.

A defesa da Light na Justiça alegou que a crise da empresa se agravou nos últimos anos, decorrente dos altos índices de furtos de energia no Rio de Janeiro. Além disso, os investimentos feitos pela empresa para diminuir os furtos não obtiveram os resultados esperados.

Light: Equatorial (EQTL3)avalia compra de ações da elétrica

A Equatorial (EQTL3) confirmou que está avaliando os ativos do grupo Light (LIGT3), aponta documento enviado ao mercado em 2 de maio. A elétrica afirma que o movimento faz é um processo natural na captação de oportunidades.

“Não houve e não há nenhuma negociação em curso, entendemos que não se faz necessária qualquer divulgação de informações ao mercado”, completa a Light.

Segundo o “Estadão” noticiou na semana passada, a empresa contratou o Rothschild & Co para realizar um estudo dos ativos da Light.