A Light (LIGT3), atualmente em recuperação judicial, comunicou ao mercado na última quarta-feira (3) que iniciou um processo conhecido como “scheme of arrangement” no Reino Unido, com o objetivo de reestruturar os títulos emitidos no exterior.
De acordo com fato relevante, essa fase integra o plano de recuperação aprovado pela empresa em maio deste ano, com o objetivo de reestruturar sua dívida e equilibrar sua estrutura de capital.
A empresa de energia também divulgará os detalhes sobre o procedimento de adesão para outros detentores de títulos ao Acordo de Suporte e Lock-up de Reestruturação, além dos que já assinaram.
Essas ações têm como objetivo consolidar a posição da Light ao longo do processo de reestruturação.
Light (LIGT3) assina acordo de apoio à reestruturação de títulos de dívida
A Light (LIGT3), que se encontra em recuperação judicial, firmou um acordo de apoio à reestruturação (RSA, na sigla em inglês) com um grupo ad hoc de detentores e gestores representantes de fundos que possuem títulos de dívida emitidos no mercado internacional (notes) pela Light SESA e pela Light Energia.
O acordo estabelece os termos para a renegociação da dívida financeira relacionada aos títulos de dívida (notes), aprovados em 29 de maio de 2024 durante a assembleia geral de credores.
Os detentores de notes que ainda não assinaram o RSA terão a oportunidade de fazê-lo antes da assembleia de credores, que será conduzida pela Light no Reino Unido como parte do processo para implementação do plano de recuperação judicial.
Aprovação de plano de RJ
A Light (LIGT3) anunciou que a 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro homologou seu plano de recuperação judicial (PRJ). O documento foi aprovado durante a Assembleia Geral de Credores, realizada entre 25 de abril e 29 de maio.
Conforme a decisão e o previsto no PRJ, as negociações de Debêntures SESA, bem como de outros títulos lastreados nelas, estão bloqueadas para negociação. A medida tem como objetivo garantir a operacionalização e implementação das ações de reestruturação do PRJ.
Dentre os títulos com negociação bloqueada, estão certificados de recebíveis imobiliários (que sejam lastreados nas Debêntures SESA). O bloqueio seguirá até a data de fechamento da reestruturação.