Light (LIGT3): CEO diz manter esforço para reforçar caixa

Segundo o CEO da Light, a nova gestão da empresa tem priorizado a contenção de consumo de caixa da distribuidora

O CEO da Light (LIGT3), Octavio Pereira Lopes, destacou os esforços que a companhia para conter a perda de caixa. Segundo o CEO, a nova gestão da empresa tem priorizado a contenção de consumo de caixa da distribuidora, o que envolve uma estratégia de investimento voltada a combater perdas.

Segundo a empresa, o Totex (soma do Capex e o PMSO) caiu 30% no primeiro trimestre. Já o fluxo de caixa em R$ 87 milhões em relação a igual período de 2022. No semestre, a empresa teve um fluxo de caixa positivo em R$ 230 milhões, enquanto, nos seis primeiros meses do ano passado, a empresa havia reportado um consumo de caixa da ordem de R$ 59 milhões. 

As informações foram feitas durante a teleconferência sobre o balanço relativo ao segundo trimestre de 2023, que durou 13 minutos. Ao final, não surgiram perguntas dos analistas.

Para isso, a Light reduziu investimento e descontinuou medidas que trariam retornos apenas no longo prazo, diz Lopes. “A companhia consegue maximizar o fluxo de caixa no curto prazo com ótimos indicadores operacionais, sem abrir mão da segurança do sistema”, afirmou. Segundo ele, a nova gestão tem perseguido o objetivo de atender às metas de qualidade impostas pela Aneel e aos clientes, ao mesmo tempo em que combate o desequilíbrio financeiro, priorizando iniciativas de curto prazo.

Com informações do jornal “O Globo”.  

Light reverte prejuízo e lucro líquido soma R$ 109,4 mi no 2T23

A Light, empresa que se encontra em recuperação judicial, divulgou ao mercado na manhã desta sexta-feira (11), os resultados do segundo trimestre. A companhia de energia elétrica reportou um lucro líquido de R$ 109,4 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 80 milhões registrado no mesmo período em 2022. 

Nesse sentido, no acumulado dos primeiros seis meses deste ano, a Light reportou um lucro de R$ 235,5 milhões, ou seja, uma alta de 140,2%, frente ao lucro de R$ 98 milhões no primeiro semestre do ano passado. 

O Ebitda consolidado foi de R$ 482,8 milhões, apresentando uma queda de 28,4%, frente aos R$ 673,9 milhões reportados no primeiro trimestre de 2022. No acumulado do primeiro semestre, o Ebitda consolidado foi de R$ 1,153 bilhão frente, com uma retração de 3,4%, com  R$ 1,194 bilhão reportado no primeiro semestre do ano passado.

A receita operacional líquida da companhia, por sua vez, foi de R$ 3,346 bilhões, o que representa uma queda de 1,9%, em comparação com o mesmo período em 2022 que reportou R$ 3,411 bilhões. No primeiro semestre, a receita operacional líquida atingiu R$ 6,960 bilhões contra R$ 6,954 bilhões do primeiro semestre de 2022. Isso representa uma estabilidade, já que a queda foi de apenas 0,1%.