Light (LIGT3): Gestora WNT pede AGE para trocar o conselho

A WNT informou que o pedido de reformulação do conselho da Light é “conveniente e necessário” para avaliar a atual estrutura acionária da companhia.

A Light (LIGT3) informou ao mercado, nesta quarta-feira (21), que sua principal acionista, a WNT Gestora de Recursos, solicitou uma convocação de assembleia geral extraordinária (AGE). O pedido visa deliberar sobre a eleição de novos membros para o conselho de administração e o aumento do número de conselheiros de sete para nove.

No comunicado, a WNT informou que o pedido de reformulação do conselho da Light é “conveniente e necessário” para avaliar a atual estrutura acionária da companhia.

Vale lembrar que a gestora ampliou rapidamente a posição na empresa neste ano, em meio ao cenário de rcuperação judicial da companhia. 

Nesse sentido,  a Light informou ao mercado, que manifestaram concordância com os termos propostos pela WNT e outros acionistas relevantes, Santander PB Fundo de Investimento em Ações 1 e Samambaia Master FIA Investimento no Exterior BDR Nível 1.

A Light  informou em comunicado publicado nesta terça-feira (20), a carta em que a gestora indica uma chapa composta pelos seguintes nomes: Helio Calixto da Costa, Firmino Ferreira Sampaio Neto, Nelson Sequeiros Rodriguez Tanure, Pedro de Moraes Borba, Wendell Alexandre Paes de Andrade de Oliveira, Abel Alves Rochinha, Helio Paulo Ferraz, Yuiti Matsuo Lopes e Raphael Manhães Martins.

Light (LIGT3) denuncia agente de debenturistas

A Light (LIGT3) entrou com um processo na Justiça do Rio de Janeiro denunciando a “lastimável conduta” de agentes fiduciários, responsáveis por defender e assegurar os direitos dos debenturistas. 

Em uma petição enviada à 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio, a empresa alegou que os agentes fiduciários estão adotando uma “postura agressiva e pouco colaborativa”, o que está prejudicando as negociações dos debenturistas com a companhia de energia. A petição foi divulgada pelo ConJur.

De acordo com a Light, a maioria dos créditos que compõem o endividamento de cerca de R$ 11 bilhões da empresa, levando-a a entrar com um processo de recuperação judicial, são decorrentes da emissão de debêntures, que são títulos de dívida da empresa. A BeeCap, citada no processo como assessora financeira dos debenturistas, afirmou que os credores ainda não se manifestaram sobre o processo.