Light (LIGT3): S&P Global altera ratings da empresa

A agência alterou, em escala nacional, os ratings de crédito de emissor e de dívida da Light de ‘brA-’ para ‘brBB-’

A Light (LIGT3) informou, nesta sexta-feira (17), que teve seus ratings alterados pela S&P Global Ratings. As informações são do “InfoMoney”.

A agência alterou, em escala nacional, os ratings de crédito de emissor e de dívida da Light de ‘brA-’ para ‘brBB-’; e o rating de emissor de curto prazo de ‘brA-2’ para ‘brB’.

Além disso, a S&P incluiu todos os ratings da companhia na listagem CreditWatch com implicações negativas.

Nesta sexta-feira, as ações da Light registravam alta de 0,80%, cotadas a R$ 2,51, às 10h35 (horário de Brasília).

Recentemente, surgiu a notícia de que a companhia deve pedir recuperação judicial em breve. A informação foi do jornalista Lauro Jardim, do “O Globo”. A empresa de energia precisa de um financiamento de R$ 3,3 bilhões nos próximos dois anos.

A companhia é responsável pelo atendimento de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. A empresa sofre, entre outros problemas, com índices elevados de perdas não técnicas, devido a fatores como furtos de energia.

Desde 2020, Ronaldo Cezar Coelho detém 20% da Light e Beto Sicupira, um dos controladores da Americanas (AMER3), outros 10%.

Light (LGT3): Cade aprova compra de 49% das ações da Axxiom

Em 25 de janeiro, a Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição, pela Light (LIGT3), de 49% do capital social da Axxiom, atualmente detido pela Cemig (CMIG4). Com o aval do órgão, a empresa de energia passará a deter 100% do capital social da joint venture, que atua no fornecimento de softwares sob encomenda com soluções para empresas do setor energético brasileiro.

A operação havia sido anunciada em 22 de dezembro de 2022. O parecer do Cade não informa o valor da transação por ser de acesso restrito. Apesar disso, quando anunciou a compra, a Light informou que o valor seria simbólico, de R$ 1,00.

“Como justificativa para a realização da Operação, as Requerentes explicaram que, para o Grupo Light, a Operação representa uma oportunidade para que a Light consolide seu controle na Axxiom, de forma a permitir maior alavancagem operacional do negócio da Empresa-Alvo. Já para a Cemig, a Operação representa uma oportunidade de negócio que está alinhada com o planejamento estratégico da empresa”, afirmou o parecer do Cade.