A Light (LIGT3) deve pedir recuperação judicial em breve, de acordo com o jornalista Lauro Jardim, do “O Globo”. A empresa de energia precisa de um financiamento de R$ 3,3 bilhões nos próximos dois anos.
A companhia é responsável pelo atendimento de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. A empresa sofre, entre outros problemas, com índices elevados de perdas não técnicas, devido a fatores como furtos de energia.
Desde 2020, Ronaldo Cezar Coelho detém 20% da Light e Beto Sicupira, um dos controladores da Americanas (AMER3), outros 10%.
Nesta segunda-feira (06), as ações da Light caíram 1,90%, cotadas a R$ 3,10.
Light (LGT3): Cade aprova compra de 49% das ações da Axxiom
Em 25 de janeiro, a Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição, pela Light (LIGT3), de 49% do capital social da Axxiom, atualmente detido pela Cemig (CMIG4). Com o aval do órgão, a empresa de energia passará a deter 100% do capital social da joint venture, que atua no fornecimento de softwares sob encomenda com soluções para empresas do setor energético brasileiro.
A operação havia sido anunciada em 22 de dezembro de 2022. O parecer do Cade não informa o valor da transação por ser de acesso restrito. Apesar disso, quando anunciou a compra, a Light informou que o valor seria simbólico, de R$ 1,00.
“Como justificativa para a realização da Operação, as Requerentes explicaram que, para o Grupo Light, a Operação representa uma oportunidade para que a Light consolide seu controle na Axxiom, de forma a permitir maior alavancagem operacional do negócio da Empresa-Alvo. Já para a Cemig, a Operação representa uma oportunidade de negócio que está alinhada com o planejamento estratégico da empresa”, afirmou o parecer do Cade.
Light (LIGT3) contrata Laplace Finanças para análise financeira
A Light (LIGT3) anunciou que contratou a Laplace Finanças para assessorar a empresa na análise de estratégias financeiras. O objetivo principal é apresentar melhorias na estrutura de capital.
A companhia respondeu ao ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que solicitou esclarecimentos, após a notícia veiculada pelo jornal “O Globo” sobre uma possível contratação da consultoria.
“A companhia entende que a recente contratação da Laplace Finanças nos termos descritos não configuraria uma hipótese de divulgação de fato relevante, conforme legislação em vigor”, disse a Light.