O Linkedin anunciou que chegou a um acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA para desembolsar US$ 1,8 milhão a funcionárias que receberam uma remuneração menor do que seus colegas homens de 2015 a 2017, de acordo com o departamento.
De acordo com um comunicado da agência, o Linkedin negou o pagamento equivalente a 686 mulheres em seus escritórios em San Francisco e na sede da empresa, em Sunnyvale, na Califórnia. As profissionais trabalhavam em cargos de engenharia, marketing e produto.
O Departamento do Trabalho dos EUA avaliou que as mulheres em questão receberam salários “estatisticamente mais baixos” do que seus colegas homens, mesmo depois de levar em conta “fatores explanatórios legítimos”.
“Nosso acordo garantirá que o Linkedin entenda melhor suas obrigações como contratante federal”, afirmou Jane Suhr, diretora regional do Escritório de Compliance de Contratos Federais do Departamento do Trabalho, em comunicado do departamento.
Linkedin nega discriminação mas aceita acordo
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O Linkedin, que é de propriedade da Microsoft, negou em nota que tenha discriminado funcionários da empresa. “Embora tenhamos concordado em resolver este assunto, não concordamos com a posição do governo.”
O acordo inclui o montante de US$ 1,75 milhão em salários atrasados e mais US$ 50 mil em juros que serão pagos às mulheres que foram prejudicadas.
A companhia também irá enviar relatórios a agencia pelos próximos tres anos e vai executar um programa de treinamento de funcionários sobre “obrigações de não discriminação”.
“O Linkedin paga e tem pago seus funcionários de forma justa e equitativa ao comparar trabalhos semelhantes”, afirmou a empresa em comunicado.
O Google passou pelo mesmo processo que o Linkedin. Em 2021, a empresa chegou a um acordo de US$ 3,8 milhões com o Departamento de Trabalho em meio a acusações de discriminação contra funcionários do sexo feminino e asiáticos
