O LinkedIn, que pertence ao Microsoft, revelou ao mercado nesta segunda-feira (16), que irá reduzir sua equipe de engenharia, talentos e finanças, demitindo 668 funcionários.
Esta movimentação representa a segunda rodada de demissões da rede social profissional este ano, em meio à desaceleração do crescimento da receita.
Os cortes, que representam mais de 3% dos 20 mil colaboradores da empresa, somam às dezenas de milhares de demissões que ocorreram no setor de tecnologia ao longo deste ano, à medida que o cenário econômico permanece incerto.
De acordo com a consultoria Challenger, Gray & Christmas, o setor demitiu 141.516 funcionários no primeiro semestre do ano, ante cerca de 6 mil há um ano.
O LinkedIn gera receita principalmente por meio da venda de publicidade e assinaturas de profissionais de recrutamento e vendas, que utilizam a plataforma para identificar candidatos ideais para oportunidades de emprego.
Em suma, no quarto trimestre do ano fiscal de 2023, a receita do LinkedIn subiu 5% ano a ano, contra 10% no trimestre anterior.
Demissões no LinkedIn
A Microsoft tem citado uma desaceleração nas contratações, junto a um declínio nos gastos com publicidade, como obstáculos para o LinkedIn, embora a plataforma continue adicionando novos membros à sua comunidade de 950 milhões de usuários.
O LinkedIn decidiu em maio cortar 716 empregos nas equipes de vendas, operações e suporte, para otimizar suas operações e eliminar camadas a fim de tomar decisões mais rapidamente.
Epic Games: criadora de ‘Fortnite’ promove demissão em massa
Devido a uma crise nas contas, a criadora de ‘Fortnite’, um dos jogos eletrônicos mais conhecidos do mundo, a Epic Games vai promover uma demissão em massa.
A companhia vai demitir 830 funcionários, o equivalente a 16% da sua força de trabalho, em redução de custos por conta de problemas financeiros. O corte foi anunciado em um e-mail enviado por Tim Sweeney, diretor-presidente da Epic Games, aos funcionários e depois compartilhado nas redes sociais da companhia que tem capital fechado.
A empresa também vai vender a plataforma de música Bandcamp para a licenciadora Songtradr e realizar cisão da agência de conteúdo digital e anúncios SuperAwesome. O valor das operações não foi divulgado.
As informações são da Bloomberg.