Loggi faz demissão em massa

Além dos desligamentos, a Loggi informou que está renegociando contratos

A Loggi dispensou cerca de 7% da sua força de trabalho nesta segunda-feira (06), o que corresponde a um desligamento de, ao menos, 210 pessoas, em todos os níveis de senioridade. Além das demissões, a startup informou que está renegociando contratos, incluindo com fornecedores.

De acordo com relatos nas redes sociais, as áreas mais afetadas foram as de experiência do cliente (Customer Success) e tecnologia. 

A demissão em massa promovida nesta segunda-feira não é inédita dentro da Loggi. Em março de 2020, a empresa desligou 120 colaboradores, em meio às incertezas no início da pandemia. Ao todo, a Loggi demitiu aproximadamente 870 pessoas entre 2020 e 2023. 

Dell planeja demitir mais de 6 mil funcionários; diz agência

Além da Loggi, a Dell planeja demitir cerca de 5% da sua força de trabalho, se juntando a outras empresas de tecnologia que estão em movimento de redução de custos. Segundo informações da “Bloomberg”, o corte deve afetar cerca de 6.650 mil empregos.

Fabricantes de computadores e hardware estão demitindo mesmo não tendo expandido contratações na pandemia de covid-19, como fizeram as “Big Techs”. No fim de 2022, a HP havia anunciado a demissão de 6 mil pessoas. Agora, a Dell deve seguir o mesmo caminho das suas concorrentes.

O anúncio da Dell acontece em um momento onde a demanda por computadores está em tendência de queda. A companhia deve apresentar queda de 37,5% nas entregas de computadores no quarto trimestre.

Google (GOGL34): Alphabet anuncia 12 mil demissões

Controladora do Google (GOGL34), a Alphabet anunciou, em meados de janeiro, que irá cortar cerca de 12 mil funcionários, cerca de 6% de sua força de trabalho.

Por anos, a Alphabet atraiu talentos para desenvolver serviços como Google, YouTube e outros produtos que hoje possuem bilhões de usuários, mas a empresa está agora travando uma ferrenha batalha contra a Microsoft Corp na área de rápido crescimento chamada de inteligência artificial generativa.

O presidente-executivo da Alphabet, Sundar Pichai, afirmou em mensagem aos funcionários que a empresa revisou seus produtos, pessoas e prioridades, o que levou aos cortes de empregos em várias geografias e tecnologias.

Ainda de acordo com ele, após crescer em tempos melhores, a companhia passa por um momento de “realidade econômica diferente”.