Lojas Quero-Quero (LJQQ3) tem queda de 73,4% no lucro do 4T22

A Lojas Quero-Quero teve lucro líquido ajustado de R$ 7,8 milhões no quarto trimestre de 2022

A Lojas Quero-Quero (LJQQ3) divulgou nesta semana seu balanço do quarto trimestre de 2022. A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 7,8 milhões entre outubro e dezembro, queda de 73,4% em relação ao mesmo período de 2021.

A receita operacional líquida da Lojas Quero-Quero somou R$ 615,1 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 9,2% em comparação com o mesmo trimestre de 2021.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 61,3 milhões entre outubro e dezembro de 2022, queda de 5% em relação ao mesmo período de 2021.

O indicador vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês), por sua bez, registrou um forte recuo, ficando negativo em 7,2%. Um ano antes, o SSS foi de -2%.

Já as despesas operacionais da companhia avançaram 1,2% na comparação anual, para R$ 175,6 milhões. A empresa terminou 2022 com 529 lojas, 13,85% a mais do que um ano antes.

Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da Lojas Quero-Quero era de R$ 77,8 milhões, ante R$ 72,7 milhões registrados ao final de 2021.

Lojas Quero-Quero (LJQQ3) tem prejuízo de R$ 7,6 milhões no 3T22

No terceiro trimestre de 2022, a rede de casa e construção Lojas Quero-Quero (LJQQ3) registrou prejuízo de R$ 7,6 milhões. Segundo a companhia, o resultado foi influenciado pela alta da taxa de juros e aumento da inflação, que impactam o poder aquisitivo do consumidor e os custos da empresa.

Na época, a rede informou que o cenário competitivo resultou em uma estratégia mais promocional pela companhia, e que os investimentos adicionais realizados ao longo do ano passado ainda estão em fase de maturação e, portanto, distorcem a comparação entre os períodos.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Lojas Quero-Quero totalizou R$ 20,4 milhões no período, número que representa um recuo de 59,2% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Com isso, a margem Ebitda ajustada atingiu 3,4% entre julho e setembro, uma baixa de 5,9 p.p. frente à porcentagem registrada na mesma etapa do ano passado.