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Lojas Renner (LREN3): J.P. Morgan recomenda compra

O J.P. Morgan estipulou um preço-alvo de R$ 15,50 para a Lojas Renner

As ações da Lojas Renner (LREN3) tiveram sua recomendação neutra elevada para compra pelo J.P. Morgan. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 15,50.

No último mês, os papéis de varejistas enfrentaram uma pressão significativa, com as ações no segmento de vestuário e jóias caindo em média 20%. Por conta disso, muitos investidores têm se questionado se há oportunidades no segmento de roupas.

Apesar das reduções nas expectativas na maioria das empresas, com os lucros por ação (EPS, na sigla em inglês) sendo revisados para baixo em mais de 20% ao longo do ano, o J.P. Morgan reiterou em relatório que ainda vê um movimento exagerado no mercado acionário para muitos ativos.

No documento, a instituição financeira ainda destacou que discussões sobre possíveis mudanças tributárias, como eliminação dos benefícios do ICMS e reforma tributária mais ampla, têm colocado pressão adicional sobre as ações.

Para a casa, a Lojas Renner não deverá apresentar uma grande recuperação no 2º semestre de 2023, com tendências de crescimento ainda fracas.

No entanto, levando em termos estruturais e comerciais, o J.P. Morgan avalia que a varejista ainda possui a maior qualidade de lucro.

Além disso, ao analisar a avaliação em diferentes cenários de estresse, a Lojas Renner ainda seria considerada o nome mais barato, o que, na opinião do JPMorgan, amortece o risco relativo de queda das ações.

Lojas Renner (LREN3): XP Investimentos (XPBR31) corta preço-alvo

As ações da Lojas Renner (LREN3) tiveram seu preço-alvo cortado de R$ 27,00 para R$ 19,00 pela XP Investimentos (XPBR31). Em relatório, a corretora citou a competição da companhia com as varejistas de moda chinesas, como a Shein, para explicar o motivo do corte.

Apesar disso, a equipe da XP Investimentos manteve sua recomendação de compra para os papéis da Lojas Renner.

“A Shein é um obstáculo, mas não um xeque-mate. Embora concordemos que a dinâmica competitiva deve ser mais desafiadora com a forte entrada da chinesa no país, não a vemos como um fim para as brasileiras. As mulheres valorizam a diversidade de marcas, o que impede um varejista de vestuário de dominar o mercado”, afirmaram.

“Além disso, a Lojas Renner deve superar concorrentes locais, especialmente após sua reprecificação”, complementou a equipe da instituição financeira.