Longe de exterior, Ibovespa sobe sustentado por commodities

O dólar tinha baixa a R$ 4,85

Às 16h46, o índice subia 0,16%, aos 117.461 pontos. O dólar registrava desvalorização de 1,45%, a R$ 4,84.

Às 14h36, o benchmark avançava 0,13%, aos 117.421 pontos. A alta segue refletindo os ganhos de papéis ligados a commodities e da melhora em Wall Street. O dólar tinha baixa de 1,23%, a R$ 4,85.

Índice ao meio-dia 

Às 12h17, o Ibovespa operava em alta, valorizando 0,67%, aos 118.063 pontos, puxada por ações de commodities, enquanto as Bolsas em Nova York seguem no terreno negativo. O dólar se mantém em queda. Às 12h22, a moeda caía 0,05%, a R$ 4,85.

A manhã desta quarta-feira (23) vem sendo marcada por aversão a risco lá fora, com os preços do petróleo retomando a alta. 

Além disso, as indefinições sobre a guerra na Ucrânia pesam nos resultados do mercado, com possíveis gargalos na oferta do petróleo, caso países europeus sancionem a matéria prima da Rússia.

No radar interno, as ações ligadas ao petróleo e ao minério de ferro ganham destaque no Ibovespa.

Como foi a abertura do Ibovespa?

O Ibovespa iniciou os negócios desta quarta-feira (23) em alta de 0,24%, aos 117.552 pontos, contrariando os mercados internacionais e com o mercado monitorando os bancos centrais,  Às 10h50, o dólar caía ao seu menor nível desde março de 2020, desvalorizando 0,06%, aos R$ 4,8896.

Entre os setores que impulsionam os ganhos, têm destaque a mineração, siderurgia e extração e processamento de petróleo, como 3R Petroleum, PetroRio, Vale e Gerdau, que seguem em valorização de commodities.

Liderando os ganhos tem PetroRio, valorizando 2%, nos primeiros minutos do pregão de hoje.

Na outra ponta, o Banco Inter recua 0,52%, enquanto Locaweb desvaloriza 0,50% e Via (VIIA3) têm queda de 1,92%.

O petróleo segue aumentando seus ganhos na sessão desta quarta, em meio a uma mais restrita da commodity. Às 10h25, os preços dos contratos para junho do Brent, operavam em alta de 3,87%, a US$ 116,15 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos para maio do WTI, a referência americana, subiam 3,92%, a US$ 113,55 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

Enquanto isso, as bolsas em Nova York devolvem ganhos da véspera e abrem em baixa. Dow Jones opera em queda de 0,53%. A S&P 500 cai 0,56%. Já a Nasdaq recua 0,88%.

Os investidores seguem atentos ao andamento da guerra na Ucrânia e seus impactos nos preços das commodities. Enquanto isso, as negociações com os russos não avançam e cidades ucranianas continuam sendo bombardeadas. 

O presidente dos EUA, Joe Biden, está indo nesta quarta para Bruxelas, onde participará de uma cúpula de emergência da Otan, se reunirá com líderes do G-7 e se dirigirá a líderes da UE em uma reunião do Conselho Europeu.
Além disso, Biden e seus aliados europeus irão anunciar novas sanções contra a Rússia.

No Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala duas vezes hoje em eventos abertos à imprensa, um dia após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom). 

O índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) tinha ganhos, às 10h37, de 0,08%, aos 2.733 pontos.

Pré-mercado 

As bolsas amanheceram nesta quarta-feira (23) em queda, com os preços do petróleo voltando a subir. O Ocidente pretende aumentar a pressão sobre a Rússia com novas sanções. Os investidores ainda devem ficar atentos aos rumos dos juros, com a aparição dos presidentes dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos em eventos.

Os índices futuros dos EUA operam em baixa na manhã, à medida que os investidores continuam digerindo os comentários do Federal Reserve (Fed) sobre inflação e taxas de juros, e a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Enquanto isso, os mercados asiáticos encerraram em alta, com destaque para valorização de 3% do Nikkei 225 do Japão, fechando em 28.040,16, com as ações do SoftBank Group subindo 7,22%.

As cotações do petróleo sobem nesta quarta, com uma queda nos estoques de petróleo dos EUA aumentando as preocupações sobre a oferta global apertada em meio ao impacto das sanções econômicas nas exportações russas.