Luciano Huck e Globo criam fundo para startups

Luciano Huck e Grupo Globo criaram em conjunto um fundo de venture capital focado em startups early stage

O apresentador Luciano Huck e a Globo Ventures, braço de investimentos do Grupo Globo, criaram em conjunto um fundo de venture capital (capital de risco) focado em startups early stage (estágio inicial), denominado Supera Capital.

De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (23), o projeto também terá colaboração de Duda Melzer, da eB Capital, e de Gilberto Sayão, da Vinci Partners. Segundo o portal “NeoFeed”, o empreendimento ainda está em conversas avançadas com inúmeros investidores. 

Ainda de acordo com o “NeoFeed”, o novo fundo de Luciano Huck e do Grupo Globo deve realizar investimentos por volta de US$ 1 milhão, montando um portfólio com até 50 startups em estágios bem iniciais. 

Avenue compra startup que facilita declaração de imposto de ações

Recentemente, a Avenue adquiriu a plataforma myProfit, que ajuda o investidor a entender e automatizar o imposto de renda em transações financeiras. As duas empresas já trabalhavam em parceria desde seus primeiros meses de fundação, em 2020, quando a startup oferecia seu serviço diretamente para os clientes da corretora em um produto white label. 

O relacionamento influenciou diretamente o fechamento da operação, que foi feita 70% em equity e 30% em dinheiro, num montante não relevado, segundo o “Pipeline”. A plataforma vai continuar com atuação independente, atendendo a outras mais de 50 corretoras e tendo o fundador Rodrigo Poveron como CEO — e agora também sócio da Avenue. 

A plataforma da myProfit tem um histórico de operação de cerca de 300 mil declarações de imposto de renda de pessoas físicas. “O grande valor da transação para a gente é a parte de tecnologia e também de clientes que eles trazem, que são entre 30 e 40 mil clientes de outras corretoras. Embora eles não passem a ser automaticamente clientes da Avenue, é uma adição importante para o grupo”, disse Emmanuil Inglesis, CFO da Avenue.

O Banco Central deve avaliar o negócio até o primeiro semestre do próximo ano, após avaliação pelo regulador da compra de participação do Itaú na Avenue, anunciada há quatro meses. Em julho, o banco fechou a compra de 35% do banco e pode se tornar controlador em dois anos.