Luiz Barsi vê carteira subir 9% na 1ª semana de 2023

Luiz Barsi já revelou que tem posições no Banco do Brasil, IRB Brasil e Klabin

O bilionário Luiz Barsi viu seus investimentos registrarem alta de 9,37% na primeira semana de 2023. Os dados foram levantados pela plataforma Economatica, considerando que todos os ativos têm o mesmo peso na carteira.

Em entrevista ao portal “Estadão”, o megainvestidor revelou que tem posições nos seguintes papéis: Banco do Brasil (BBAS3), IRB Brasil (IRBR3), Klabin (KLBN11), Suzano (SUZB3); Unipar (UNIP6), Taurus Armas (TASA4), Isa Cteep (TRPL4), Taesa (TAEE11), Paranapanema (PMAM3) e Cemig (CMIG4).

Na primeira segunda-feira do ano (02), Barsi começou com um tombo de 13,93% na carteira de investimentos. Na terça (03), o recuo foi 9,85%; já na quarta (04) e quinta-feira (05) subiu 15,61% e 5,78%, respectivamente, fechando esta sexta-feira (06) com alta de 11,76%.

Barsi aponta expectativas para dividendos em 2023 e abre carteira

O economista e advogado Luiz Barsi Filho é conhecido como o maior investidor pessoa física do Brasil. Em entrevista ao “E-Investidor”, o megainvestidor apontou suas perspectivas quanto ao futuro dos dividendos no País e deu dicas de como uma pessoa física pode tentar seguir a sua estratégia financeira.

Sobre o pagamento de proventos durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Barsi disse que acredita que “não haverá nenhuma alteração nos prognósticos” para a distribuição, mesmo com as sinalizações negativas do presidente eleito. Ainda durante a campanha eleitoral, o petista já dizia que a taxação de dividendos estava nos planos.

Com esse cenário, Barsi apontou que o investidor pode precisar contribuir um pouco mais com o governo, se porventura for tributado. Para ele, a esperança é que a tributação não seja muito corrosiva, de 30% a 40%, mas algo em torno de 15%.

“O dividendo já é tributado no IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) antes de virar remuneração aos acionistas, já que o valor é uma parcela do lucro de uma empresa”, disse. Por isso, Barsi acredita que a taxação pode desencadear em uma bitributação. “É preciso ficar de olho se não haverá uma mudança na Constituição Federal quanto às possibilidades de mais de uma tributação”, apontou.

De todo modo, Barsi afirma que as empresas vão continuar distribuindo dividendos porque a remuneração está no estatuto das companhias e é uma obrigação. “Desde que dê lucro, vão distribuir”, afirmou em entrevista. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile