O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta quinta-feira (3) com ministros do governo para discutir questões relacionadas às apostas esportivas, popularmente conhecidas como bets.
O debate sobre o tema tem ganhado força nas últimas semanas, devido ao impacto das apostas no orçamento familiar e na saúde dos jogadores. A reunião está marcada para as 15h, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Além do presidente Lula, participam da reunião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias; a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro do Esporte, André Fufuca.
Na última sexta-feira (27), o ministro Fernando Haddad revelou que Lula solicitou medidas aos ministérios competentes e está “equipado com todos os recursos” necessários para conter abusos relacionados às apostas esportivas.
De acordo com Haddad, a regulamentação deveria ter sido implementada durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), conforme previsto na legislação. Em tom crítico, ele acrescentou que o ex-presidente “ignorou a questão” ao não tomar as devidas providências.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou nesta terça-feira (1º) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tende a decidir pela proibição do uso do cartão do Bolsa Família em apostas esportivas.
Haddad ressaltou, contudo, que o presidente ainda consultará seus ministros antes de tomar uma decisão final sobre o tema.
Está previsto que uma reunião com o presidente ocorra na quinta-feira (3), para discutir esse e outros assuntos relacionados às apostas esportivas.
Estarão presentes na reunião os ministros da Fazenda, do Desenvolvimento Social, da Saúde e do Esporte. Além disso, o encontro deve incluir discussões sobre a dependência psicológica relacionada às apostas.
Ao ser questionado sobre a proposta de limitar o uso do Pix em sites de apostas, Haddad afirmou que “todas as opções estão sendo analisadas para restringir” os métodos de pagamento e “proteger as famílias”.
O ministro pretende discutir o tema diretamente com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “Essa questão dos meios de pagamento nós vamos discutir com a própria Febraban, eu já falei com o presidente da Febraban Isaac Sidney por telefone, mas vou falar pessoalmente para a gente tomar uma decisão”, disse Haddad.
