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Lula indica nomes ao Cade, completando colegiado do conselho concorrencial

Indicados ainda serão sabatinados no Senado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na segunda-feira (20), a indicação de quatro nomes para integrar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pelos próximos quatro anos. Os detalhes sobre essas nomeações serão oficialmente divulgados no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (21).

Os indicados passarão por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e, em seguida, serão submetidos à aprovação do Plenário da Casa.

Confira os indicados por Lula

– José Levi Mello do Amaral Júnior, na vaga decorrente do término do mandato de Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann;

– Camila Cabral Pires Alves, na vaga decorrente do término do mandato de Sérgio Costa Ravagnani;

– Diogo Thomson de Andrade, na vaga decorrente do término do mandato de Luis Henrique Bertolino Braido;

– Carlos Jacques Vieira Gomes, na vaga decorrente do término do mandato de Lenisa Rodrigues Prado.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) desempenha um papel crucial ao analisar e deliberar sobre fusões, aquisições de controle, incorporações e demais atos de concentração econômica envolvendo grandes empresas, com o objetivo de prevenir ameaças à livre concorrência. Além disso, o Cade é responsável por investigar e julgar práticas cartelizadas e outras condutas prejudiciais à competição justa. Paralelamente, o órgão realiza iniciativas educativas, buscando informar o público sobre comportamentos que possam comprometer a livre concorrência.

Lula estuda mandar Alckmin ou Mauro Vieira para posse de Milei

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não comparecer à posse do presidente eleito da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, marcada para 10 de dezembro, em Buenos Aires.

Lula, entretanto, vai enviar um representante do governo brasileiro. Segundo a coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do BP Money, ele avalia dois possíveis nomes para a missão: o vice-presidente Geraldo Alckmin ou o chanceler Mauro Vieira.

Alckmin, inclusive, já foi escalado pelo presidente para representá-lo na posse de outro presidente de direita: a do liberal Daniel Noboa, no Equador, na quinta-feira (23).

Segundo auxiliares, Lula pretende manter uma relação “de Estado” com o governo Milei, mas avalia que não há clima hoje para comparecer à posse do argentino. Durante a campanha, o presidente brasileiro foi xingado de “presidiário comunista” e “corrupto” pelo então candidato, que se autointitulou um anarcocapitalista.

Logo após o anúncio da vitória de Milei, Lula foi às redes sociais reconhecer o resultado da eleição argentina. O petista, porém, não citou o presidente eleito nominalmente, nem ligou. Como noticiou a coluna, o possível telefonema do presidente brasileiro a Milei dependerá da postura adotada pelo argentino em relação a Lula e ao Brasil após a vitória.

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