Fiscal

Lula: jamais serei irresponsável pelo fiscal, "se tiver desarranjo, conserta'

Lula mencionou sua experiência de 10 anos na presidência da República, destacando sua capacidade de lidar com os desafios que surgem

Presidente Lula
Presidente Lula / Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (3), que o Brasil “nunca” será fiscalmente irresponsável. Segundo ele, o País deve manter a tranquilidade e corrigir qualquer desajuste que possa surgir.

“Estejam certos de que a comida vai ficar barata e que esse País jamais será irresponsável do ponto de vista fiscal”, disse Lula a jornalistas, após evento de lançamento do Plano Safra 2024/2025 nesta quarta-feira. A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto.

Para reduzir as incertezas sobre o cumprimento das regras fiscais estabelecidas pelo governo, Lula mencionou sua experiência de 10 anos na presidência da República, destacando sua capacidade de lidar com os desafios que surgem.

“Sou o presidente com mais experiência de resolver problemas nesse país”, afirmou o presidente.

Quando questionado sobre a recente alta do dólar provocada por suas declarações em entrevistas, Lula afirmou que não está acompanhando o movimento da moeda.  “Estou aqui lançando o mais importante Plano Safra para a agricultura brasileira e você vem me perguntar de uma coisa que não estou acompanhando?”, questionou o chefe do Executivo.

Lula convoca reunião para discutir alta do dólar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou a tese de que a recente valorização do dólar é fruto de “especulação contra o real”, após a moeda norte-americana atingir R$ 5,65 na última segunda-feira (1º), o maior valor desde 10 de janeiro de 2022. 

Lula anunciou que realiza uma reunião em Brasília, nesta quarta-feira (3), para discutir medidas contra a especulação que, segundo ele, estaria por trás da alta do dólar.

“É um absurdo. Veja, obviamente, me preocupa essa subida do dólar. É uma especulação. Há um jogo de interesse especulativo contra o real neste País”, declarou o presidente.

A postura mais intervencionista de Lula não caiu bem entre os investidores, que já enfrentam incertezas externas, como a taxa de juros nos EUA. 

O aumento do câmbio é um dos impactos imediatos dessa abordagem presidencial, podendo afetar rapidamente a economia real. Isso desorganiza o planejamento das empresas e pressiona a inflação. O efeito seria oposto ao objetivo de Lula, que é a redução da taxa de juros.

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