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Maceió decreta estado de emergência após alerta para 'risco de colapso' em mina da Braskem

“Devido ao risco de colapso de uma mina no Mutange, decretei estado de emergência por 180 dias em Maceió”, informou o prefeito de estado

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), decretou estado de emergência por 180 dias em Maceió, capital de Alagoas, na noite de quarta-feira (29). O risco se concentra na Mina 18, situada no bairro de Mutange. 

A administração municipal tem emitido alertas sobre tremores de terra na área. Caldas compartilhou a informação com a população por meio das redes sociais. “Devido ao risco de colapso de uma mina no Mutange, decretei estado de emergência por 180 dias em Maceió”, disse ele.

A Defesa Civil da cidade também já havia reforçado, anteriormente, o monitoramento no local, que permanece em vigilância. Segundo o órgão, os sismos sentidos nos últimos dias foram registrados em áreas já desocupadas.

O diretor da Defesa Civil Nacional, Paulo Falcão, já está a par do caso acompanhando a situação.  Segundo o órgão, os sismos sentidos nos últimos dias foram registrados em áreas já desocupadas.

A Braskem informou em nota que as atividades na Área de Resguardo foram suspensas devido à detecção de microssismos e movimentações atípicas do solo.

Vale destacar que, os problemas em Maceió persistem desde 2028, quando um tremor resultou em rachaduras e afundamento do solo em cinco bairros da cidade.

Braskem (BRKM5) destina mais R$ 5,7 bi para compensação em Maceió

A Braskem (BRKM5) aprovisionou mais R$ 5,7 bilhões para o plano de compensação de moradores de Maceió (AL) atingidos pelo desastre ambiental que causou afundamento de solo e obrigou a interdição de uma série de bairros da capital alagoana.

De acordo com o diretor financeiro da companhia, Pedro Freitas, a estimativa é de que o plano seja concluído no começo de 2024. “No início do ano que vem, devemos concluir o PCF definitivamente”, afirmou o executivo sobre o plano durante apresentação a analistas e investidores, durante o Braskem Day, realizado nesta terça-feira (28).

O total provisionado pela companhia para os eventos relacionados ao afundamento do solo de Maceió é de R$ 14,4 bilhões, incluindo além do PCF ações como o fechamento de poços de mineração de sal e sócio-urbanísticas. Do total reservado no orçamento da companhia, R$ 9,2 bilhões já foram desembolsados, afirmou o executivo.

Até setembro de 2024, a Braskem tem provisionado R$ 3,2 bilhões, restando R$ 2,4 bilhões para após o terceiro trimestre do ano que vem, período em que a empresa prevê concluir o fechamento dos poços e os projetos de mobilidade urbana na cidade.

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