Análise técnica

Magazine Luiza (MGLU3) acumula queda de 22% em julho

Após alcançar sua máxima do ano, ação da varejista entra em forte correção e já acumula queda de quase 23% em julho

Fonte: Istock
Fonte: Istock

A trajetória das ações da Magazine Luiza (MGLU3) voltou a ganhar viés negativo em julho, pressionada pela força vendedora tanto no curto quanto no médio prazo.

Após alcançar sua máxima do ano na região dos R$ 11,50, o papel entrou em correção e passou a renovar mínimas, reacendendo o alerta entre analistas técnicos.

Neste mês, MGLU3 já acumula uma desvalorização de 22,84%, embora ainda registre alta de 20,44% no ano.

O movimento recente, no entanto, reforça a dominância vendedora, com potencial de continuidade se os principais suportes forem rompidos.

Análise técnica: pressão vendedora se intensifica

No gráfico diário, MGLU3 vem operando abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, configuração clássica de tendência de baixa.

Desde o topo em R$ 11,50, o papel mergulhou em um ciclo de correção, com o Índice de Força Relativa (IFR 14) em 31,16, próximo da região de sobrevenda. Esse nível pode indicar um respiro pontual, mas ainda sem sinal claro de reversão.

Caso o suporte entre R$ 7,60 e R$ 7,33 seja perdido, os próximos objetivos técnicos projetam o papel em R$ 6,57, R$ 6,17, e, em cenários mais pessimistas, R$ 5,84 e R$ 5,54.

Na outra ponta, para retomar fôlego comprador, será necessário superar as resistências em R$ 8,08 e R$ 8,38.

Acima desses patamares, os alvos passam a ser R$ 8,58, R$ 9,32, R$ 10,00, e até R$ 10,69.

Viés de baixa também no gráfico semanal

No médio prazo, a tendência também inspira cautela. No gráfico semanal, MGLU3 permanece abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos e já acumula duas semanas consecutivas de queda, com início da terceira também em campo negativo.

A perda dos suportes mencionados pode reforçar a busca por novas regiões de fundo.

Para mudar esse cenário, o ativo precisará romper resistências em R$ 7,91 e R$ 8,38. Superadas essas barreiras, o papel pode mirar R$ 9,18, R$ 10,69, e, em um cenário mais otimista, retomar os R$ 11,50 e até os R$ 13,73.