Magazine Luiza (MGLU3) aprova novo programa de recompra de ações

Varejista pretende adquirir 40 milhões de papéis a preços de mercado pelos próximos 18 meses, segundo portal "InfoMoney"

O conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3) aprovou, nesta sexta-feira (24), um novo programa de recompra de ações, com duração prevista para 18 meses. A varejista anunciou que pretende adquirir 40 milhões de papéis a valores de mercado até o fim desta nova rodada até 24 de agosto de 2024.

As informações são do portal “InfoMoney” que informou que, segundo a companhia, os recursos virão de reservas de lucro ou capital e dos resultados do exercício social em andamento. O momento de compra das ações será definido pela diretoria executiva da companhia.

O Magazine Luiza também lembra que o objetivo do programa é “maximizar a geração de valor para o acionista”. Este programa passa a valer poucos dias após o encerramento de uma rodada de recompra de ações feita pela varejista, onde também foram adquiridas 40 milhões de ações a um preço médio de R$ 16,12.

Atualmente, a empresa possui 2,87 bilhões de papéis em circulação, com 71,5 milhões sob custódia de sua tesouraria, o equivalente a 1,06% das ações totais e 2,49% do free float. Itaú Corretora, BTG Pactual, Credit Suisse e JP Morgan foram os bancos contratados para realizar a operação.

Magazine Luiza (MGLU3): Citi recomenda compra

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) receberam recomendação de compra do Citi. A casa ainda estipulou um preço-alvo de R$ 5,00 para os papéis da varejista. 

De acordo com a instituição financeira, o cenário competitivo tornou-se mais suave e racional. “Continuamos acreditando que a MGLU deve se beneficiar das mudanças que estão acontecendo na indústria após a “crise de crédito” de um grande concorrente”, escreveram os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo, do Citi, em relatório. 

Em documento emitido em janeiro, o Citi já afirmava que o Magalu era a empresa que mais se beneficiava com a queda da Americanas (AMER3), que entrou em recuperação judicial em 19 de janeiro.

“Em nosso exercício mais recente, estimamos que o GMV (valor bruto de mercadoria) online da MGLU pode crescer cerca de 20% à medida que a empresa acumula participação de mercado”, continuaram.

No entanto, os analistas da casa ainda ressaltaram que esse processo pode não ser simples, pois “as margens do Magalu são baixas e sua atividade principal depende de crédito e capital de giro”.

Nesta sexta-feira (24), por volta das 14:40 (de Brasília), os papéis do Magazine Luiza avançavam 3,37%, cotados a R$ 3,68.