O banco Goldman Sachs elevou na última terça-feira (6) o preço-alvo para os papéis da Magazine Luiza (MGLU3), de R$ 4,70 para R$ 5,30.
A manutenção, segundo relatório, foi “impulsionada principalmente por um múltiplo alvo mais alto e WACC [custo médio ponderado de capital] mais baixo, também suportado por estimativas de Ebitda [Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] ligeiramente superiores”, disseram analistas do banco.
Ainda, a equipe do Goldman Sachs reduziu a expectativa de receita líquida do Magazine Luzia para 2022 em 1% comparada com a anterior, para R$ 38,337 milhões. Por outro lado, o relatório estima aumento de 9% na comparação anual.
A nova projeção do banco para o Ebitda ajustado da varejista em 2022 também aumentou. Agora, a equipe projeta valor de R$ 2,196 milhões, o que representa uma alta de 2% ante as estimativas anteriores, além de uma 48% na comparação anual.
Para a recomendação dos papéis, o Goldman Sachs manteve em “compra”.
O banco ainda listou os principais riscos negativos para o Magazine Luiza. Segundo o relatório, o aumento da concorrência de operadores históricos e de novos entrantes no mercado deve ser ponto a se observar. Além disso, o Goldman Sachs apontou investimentos acima do esperado, pressionando negativamente as margens, fluxo de caixa e retornos; riscos potenciais de execução da aceleração do crescimento do mercado 3P e custos de logística acima do esperado.
As ações do Magazine Luiza (MGLU3) fecharam em baixa no último pregão, da terça-feira (6), quando Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, sinalizou que os juros básicos da economia devem se manter altos. Com isso, as ações caíram 7,14%, a R$ 4.