Magazine Luiza (MGLU3): Citi recomenda compra

O Citi estipulou um preço-alvo de R$ 5,00 para os papéis da Magalu

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) receberam recomendação de compra do Citi. A casa ainda estipulou um preço-alvo de R$ 5,00 para os papéis da varejista. 

De acordo com a instituição financeira, o cenário competitivo tornou-se mais suave e racional. “Continuamos acreditando que a MGLU deve se beneficiar das mudanças que estão acontecendo na indústria após a “crise de crédito” de um grande concorrente”, escreveram os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo, do Citi, em relatório. 

Em documento emitido em janeiro, o Citi já afirmava que o Magalu era a empresa que mais se beneficiava com a queda da Americanas (AMER3), que entrou em recuperação judicial em 19 de janeiro.

“Em nosso exercício mais recente, estimamos que o GMV (valor bruto de mercadoria) online da MGLU pode crescer cerca de 20% à medida que a empresa acumula participação de mercado”, continuaram.

No entanto, os analistas da casa ainda ressaltaram que esse processo pode não ser simples, pois “as margens do Magalu são baixas e sua atividade principal depende de crédito e capital de giro”.

Nesta sexta-feira (24), por volta das 14:40 (de Brasília), os papéis do Magazine Luiza avançavam 3,37%, cotados a R$ 3,68.  

Magazine Luiza (MGLU3): Goldman Sachs atualiza preço-alvo; veja

No começo de fevereiro, o Goldman Sachs atualizou o preço-alvo dos papéis da Magazine Luiza (MGLU3), elevando de R$ 3,80 para R$ 4,30. O banco reiterou a recomendação neutra para os ativos. 

Os analistas do banco apontaram que as perspectivas de consumo no Brasil permanecem incertas por conta do alto patamar de endividamento das famílias. Mesmo assim, Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini escreveram que o segundo semestre pode ser melhor para o setor. 

Ainda, comentaram que há um movimento de crescimento real nos salários em meio a desaceleração na inflação. Dessa forma, com o desemprego se mantendo em patamares baixos, há uma melhora no sentimento do consumidor.

No entanto, o banco projetou que, no curto prazo, a demanda pelo varejo discricionário deve continuar pressionada. 

Com isso, o Goldman Sachs atualizou estimativas para Magazine Luiza, incorporando essas novas premissas do setor, vendo melhoria nas margens, com o processo de foco no lucro e redução de investimentos que a empresa colocou como estratégia.

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