O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou, nesta sexta-feira (22), que pretende realizar um grupamento de suas ações na proporção de 10 para 1, direcionado aos seus acionistas.
Com base no valor da ação da Magazine Luiza (MGLU3) no fechamento de na última quinta-feira (21), fixado em R$ 1,99, a aprovação resultaria em um novo preço de cada ação da varejista, atingindo R$ 19,90.
A iniciativa, de acordo com a empresa, busca principalmente diminuir a volatilidade de suas ações.
Se a operação for aprovada, o capital social do Magazine Luiza, atualmente avaliado em R$ 13,8 bilhões, será representado por 738.995.248 ações ordinárias.
O conselho de administração da empresa convocará uma assembleia geral extraordinária para que os acionistas deliberem sobre a proposta.
Ainda sobre os comunicados, o Magazine Luiza (MGLU3) revelou, na manhã desta sexta-feira (21), que seu conselho de administração aprovou a homologação de um aumento de capital total no valor de R$ 1,5 bilhão, conforme divulgado em fato relevante.
Magazine Luiza (MGLU3) reverte prejuízo após 2 anos
Ao surfar na Black Friday mais lucrativa de sua história, o Magazine Luiza (MGLU3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 101,5 milhões para o período de outubro a dezembro.
O resultado da Magazine Luiza (MGLU3) é o primeiro positivo após dois anos, revertendo um prejuízo líquido ajustado de R$ 15,2 milhões entre outubro e dezembro de 2022. Sem ajustes, o lucro somou R$ 212,2 milhões no quarto trimestre de 2023, revertendo prejuízo de R$ 35,9 milhões.
A gestão caracterizou o último trimestre de 2023 como “o trimestre da virada para o Magalu“, destacando as melhorias operacionais registradas em todos os seus canais de vendas, incluindo lojas físicas, comércio eletrônico e marketplace.
“O nosso foco em 2023 foi a expansão da rentabilidade, o crescimento do lucro, o aumento da margem operacional. A gente entregou tudo, mesmo com juros altos” disse Vanessa Papini Rossini, diretora-adjunta de relações com investidores.