As ações da Magazine Luiza (MGLU3) tiveram seu preço-alvo aumentado pela XP Investimentos (XPBR31). O banco decidiu estipular o preço de R$ 5 ante R$ 4,50 por ação. A recomendação da casa, contudo, ainda é neutra para as ações MGLU3.
Segundo a XP, o fato da Americanas (AMER3), uma de suas maiores concorrentes, ter pedido recuperação judicial e sofrido queda de 90% na bolsa é suficiente para estimar um Volume Bruto de Mercadorias (GMV).
“Aumentamos nosso preço-alvo de 2023 para R$ 5 por ação, embora esperemos que a empresa leve a maior parte de participação de mercado da Americanas no segmento 1P do varejo [de marketplace, quando a varejista faz a venda e a entrega de um produto fornecido por terceiros na sua plataforma]”, escreveram os analistas da XP.
Nesta terça-feira (31), por volta das 16:10 (de Brasília), as ações da Magazine Luiza avançavam 0,92%, cotadas a R$ 4,40.
Magazine Luiza (MGLU3) teve prejuízo de R$ 166,8 milhões no 3T22
No terceiro trimestre, a Magazine Luiza (MGLU3) teve um prejuízo líquido de R$ 166,8 milhões entre julho e setembro de 2022. O resultado reverteu o lucro de R$ 143,5 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
O prejuízo líquido ajustado ficou em R$ 146 milhões no terceiro trimestre. No mesmo período do ano passado, o lucro líquido ajustado havia sido de R$ 22,6 milhões.
O lucro bruto ajustado do Magalu foi de R$ 2,454 bilhões, uma variação positiva de 15,3% em comparação com a mesma etapa do ano passado.
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 268,1% no trimestre, para R$ 496,1 milhões. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 527,5 milhões, representando alta de 50,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A varejista registrou receita líquida de R$ 8,807 bilhões, uma alta de 2,3% em relação à mesma etapa do ano anterior. A receita bruta do Magazine Luiza também cresceu 2,4%, chegando a R$ 10,7 bilhões.