Levantamento da Quantum

Maiores retornos com dividendos são liderados pela CPFL Energia em 2024

Os dados são do levantamento do Quantum Finance, que considera os números até a última sexta-feira (17).

Foto: Freepik
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Entre as cinco ações de companhias com os maiores dividend yields (taxa de retorno com dividendos) neste ano, os papéis da CPFL Energia (CPFE3) ocupam o 1º lugar, com uma taxa de 8,05% no período. Os dados são do levantamento do Quantum Finance, que considera os números até a última sexta-feira (17).

O estudo se baseia em ações de 21 empresas que compõem a carteira do IBSD (Ibovespa Smart Dividendos B3), índice da bolsa que leva em consideração empresas do Ibovespa que pagam os maiores valores de dividendos em relação ao preço do papel.

No acumulado dos últimos 12 meses até o dia 17 deste mês, as ações da CPFL Energia tiveram um dividend yield de 10,34%.

Na sequência, vêm as ações preferenciais da Petrobras (PETR4), com dividend yield no ano de 7,90%, e os papéis da Taesa (TAEE11), com uma taxa de 6,36%, conforme antecipado pelo “InfoMoney”.

Maiores IPOs em Wall Street no ano são de empresas de fora dos EUA

O lançamento do IPO (oferta pública inicial) da Waystar na última terça-feira (28) está previsto para ser a maior operação desse tipo de uma empresa americana neste ano, caso o preço atinja o topo da faixa indicativa e levante US$ 1,04 bilhão.

No entanto, apesar disso, quando consideramos todos os IPOs nas bolsas dos EUA este ano, ela não deve ficar entre os três primeiros.

Até agora, as maiores ofertas desse tipo foram de empresas sediadas fora dos EUA, como a Viking das Bermudas, Amer Sports da Finlândia e Kaspi do Cazaquistão.

As empresas estrangeiras representaram 39% dos US$ 17,2 bilhões captados em IPOs nas bolsas dos EUA até o momento neste ano, de acordo com dados da Bloomberg. Essa é a maior proporção do volume em mais de uma década.

EUA concentra IPO de empresas globais

A escolha de empresas globais em se listar nos EUA em vez de em seus países de origem muitas vezes levanta preocupações internas, como foi o caso da Arm do Reino Unido no ano passado, quando optou por Nova York em vez de Londres para sua primeira oferta pública, no valor de US$ 5,2 bilhões.

As bolsas dos EUA argumentam que a decisão de onde se listar muitas vezes se resume ao fato de as empresas conseguirem preços mais altos por suas ações.