Mais de 3.200 trabalhadores da Boeing nos EUA iniciaram greve nesta segunda-feira (4) após rejeitarem, pela segunda vez, uma proposta de contrato coletivo.
Os funcionários atuam nas unidades de montagem de caças em St. Louis (Missouri) e Illinois, onde são produzidos modelos como o F-15, o F/A-18, o treinador T-7 e o drone de reabastecimento MQ-25.
Segundo a Boeing Defense, um plano de contingência será implementado para mitigar os impactos da paralisação.
A proposta rejeitada previa um contrato de quatro anos com aumento salarial médio de 40%, sendo 20% de reajuste direto, bônus de US$ 5 mil por adesão, acréscimos periódicos, mais férias e licenças médicas.
“Estamos decepcionados que os funcionários de St. Louis rejeitaram uma oferta que incluía um aumento salarial médio de 40%”, afirmou Dan Gillian, vice-presidente da Boeing.
O sindicato dos trabalhadores, o Distrito 837 da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais, classificou a proposta como insuficiente.
“Nossos membros merecem um contrato que reflita sua habilidade, dedicação e o papel fundamental que desempenham na defesa de nossa nação”, disse o chefe sindical Tom Boelling.
A divisão de defesa da Boeing está em expansão na região para incorporar a produção do F-47A, novo caça da Força Aérea dos EUA, cujo contrato foi conquistado neste ano.