Marcopolo (POMO4) tem alta anual de 2,7% nos lucros de 2023

A Marcopolo (POMO4) anunciou um lucro líquido de R$ 272,4 milhões no quarto trimestre de 2023, refletindo um aumento de 2,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Durante esse trimestre, a receita operacional líquida atingiu R$ 2,04 bilhões, marcando um aumento significativo de 14,6% em relação ao intervalo correspondente de 2022.

Marcopolo (POMO4): indicadores financeiros

Em relação aos indicadores de retorno, a Marcopolo (POMO4) registrou um avanço notável no quarto trimestre de 2023. O ROIC (retorno sobre o capital investido) aumentou em 11,2 pontos percentuais, alcançando 16,4%, enquanto o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) atingiu 25,6%, representando um aumento de 10,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2022.

Marcopolo (POMO4) tem crescimento no ebitda 

No mesmo sentido, o Ebitda da Marcopolo (POMO4) (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve um incremento de 49,6% em base anual, totalizando R$ 287,5 milhões no último trimestre do ano passado. Este crescimento é atribuído ao ambiente de mercado favorável, que viu uma evolução no mix de vendas, impulsionada pelo aumento dos volumes de produtos de maior valor agregado, especialmente no segmento rodoviário.

Marcopolo (POMO4) tem receita líquida negativa

Entretanto, o resultado financeiro líquido do trimestre encerrado em dezembro apresentou um cenário desafiador para Marcopolo (POMO4), ficando negativo em R$ 17,4 milhões. Esta mudança significativa em relação ao mesmo período de 2022 (quando foi positivo em R$ 117 milhões) é atribuída a um impacto não recorrente de R$ 49 milhões, proveniente da hiperinflação e desvalorização cambial do peso argentino em relação ao dólar em dívidas contratadas intercompany em dólares.

Marcopolo (POMO4): situação do endividamento e geração de caixa

No último trimestre de 2023, as atividades operacionais da Marcopolo (POMO4) geraram um fluxo de caixa de R$ 269,9 milhões, enquanto as atividades de investimentos, líquidas de dividendos e variação cambial, consumiram R$ 37 milhões. Por outro lado, as atividades de financiamento utilizaram R$ 104 milhões no período.

Ao término do trimestre, o endividamento financeiro líquido da empresa totalizava R$ 814,2 milhões, com R$ 693 milhões provenientes do segmento financeiro (Banco Moneo) e R$ 121,2 milhões do segmento industrial.