A Marisa (AMAR3) informou ao mercado, na noite de segunda-feira (3), que seus acionistas aprovaram aumento do capital social, conforme a ata de Assembleia Geral Extraordinária (AGE).
Sendo assim, por maioria, os acionistas aprovaram que a Marisa possa elevar seu capital social, em uma ou mais operações, até o que passe a ser dividido em 1,450 bilhão ações ordinárias.
“Tal matéria deverá ser submetida à deliberação dos acionistas em sede de segunda convocação da Assembleia Geral Extraordinária, mediante a publicação de novo edital de convocação a ser realizada oportunamente pela administração da companhia”, destacou o documento.
As ações da Marisa, operam nesta terça-feira (4), após o anúncio do aumento do capital social, às 11h55 (horário de Brasília), caia 0,58%, cotado a R$ 1,71.
Em crise, Marisa (AMAR3) vai recorrer a capital privado de R$ 550 mi
Em crise desde o ano passado, a Marisa (AMAR3) vai recorrer a um aumento de capital privado de aproximadamente R$ 550 milhões para estabilizar as finanças. A informação é do Valor Econômico.
De acordo com informações obtidas de fontes próximas às negociações, espera-se que a família Goldfarb, que detém o controle da Marisa, seja a principal financiadora desse aumento de capital.
Com isso, a empresa vai abandonar os seus planos de realizar uma oferta subsequente de ações (follow-on). A varejista chegou a iniciar conversas com o banco Itaú BBA e o BTG Pactual (BPAC11) para isso.
De acordo com informações do Valor, boa parte dos recursos será direcionada ao pagamento de notas promissórias emitidas pela empresa, que, aparentemente, foram adquiridas pela própria família para garantir a continuidade das operações.
Além das dificuldades impostas por um mercado volátil, que tem dificultado as captações de recursos, outro fator que contribuiu para a decisão da empresa, segundo o jornal, foi o parecer dos auditores em seu último balanço, conforme revelou uma fonte próxima à companhia.