A Marisa (AMAR3) respondeu ao ofício emitido pela B3 (B3SA3), na segunda-feira (10), sobre as negociações de suas ações. Em fevereiro, o mercado notou que os papéis ficaram abaixo de R$ 1 e questionou a varejista.
A Marisa comunicou que os resultados do novo plano de reestruturação “deverão ser suficientes para os investidores no mercado acionário reconhecerem o valor implícito e elevarem a cotação das ações acima de R$ 1”, conta o documento.
A empresa afirmou que irá monitorar diariamente a cotação de suas ações e avaliar, nos próximos meses, as alternativas para enquadrar as cotações, incluindo o procedimento de grupamento de ações, antes da data limite de 27 de setembro estabelecida pela B3.
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A Marisa (AMAR3) anunciou que apesar do prejuízo de 670% no quarto trimestre de 2022, a empresa não está “nem perto” de uma crise como a vivenciada pela Americanas (AMER3). O presidente da companhia, João Nogueira Batista afastou os rumores e explicou como será o plano de reestruturação financeira e operacional.
O CEO da Marisa falou durante a teleconferência dos resultados do 4T22 da varejista, realizada nesta segunda (3) que “Não há nada nem perto ou parecido com o que se viu no setor”. Ainda segundo ele, foi realizado um processo de revisão e auditoria interna dos números nas últimas semanas e não havia “nada fraudulento” nas contas.
Além disso, Nogueira detalhou que o plano de reestruturação financeira vai envolver o fechamento de 92 lojas das 334 unidades que pertencem à varejista nos próximos meses, sendo 20 delas ainda em abril. A previsão é de que essa operação promova uma geração de quase R$ 70 milhões no Ebitda anual e mais R$ 30 milhões em redução de despesas.
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O varejo brasileiro acendeu o sinal de alerta no início de 2023, quando gigantes do setor como Americanas (AMER3) e Amaro recorreram ao pedido de recuperação judicial para reequilibrar suas contas. Também em crise, a Marisa (AMAR3) tenta reagir para não ir pelo mesmo caminho das concorrentes.
