Captação de recursos

Marisa (AMAR3): conselho aprova aumento de capital de até R$ 750 mi

Com o aumento, o capital passará dos atuais R$1,72 bi para R$ 2,31 bi, no caso mínimo, ou para R$ 2,47 bi no caso máximo.

Lojas Marisa
Foto: Divulgação

O conselho de administração da Marisa (AMAR3) aprovou, na noite de segunda-feira (10), o aumento do capital social da companhia de mínimo R$ 590 milhões e máximo de até R$ 750 milhões, mediante a emissão para subscrição privada de até 535.714.285 ações ordinárias. Cada nova ação poderá ser integralizada ao preço de R$ 1,40.

Com o aumento, o capital passará dos atuais R$1,72 bilhão para R$ 2,31 bilhões, no caso mínimo, ou para R$ 2,47 bilhões no caso máximo.

No comunicado ao mercado, a Marisa informou que o aumento tem como finalidade sustentar o plano de investimento e fortalecer a estrutura de capital da companhia, principalmente por uma expectativa de pressão inflacionária e alta de juros se estendendo até 2025.

O conselho de administração da Marisa também aprovou a 7ª emissão de notas comerciais escriturais, no total de R$ 50 milhões, todas com valor nominal unitário de R$ 1.000, emitidas em série única.

Marisa (AMAR3): prejuízo líquido cai 51,8% e soma R$ 101,3 mi

Depois de anunciar duas vezes o adiamento do balanço do quarto trimestre de 2023, a Marisa Lojas (AMAR3) apresentou os seus números do período de outubro a dezembro. O prejuízo líquido ajustado da empresa foi de R$ 101,3 milhões – queda de 51,8% ante o registrado no mesmo período de 2022.

Ebitda do varejo (pró-forma) ficou negativo em R$ 22 milhões, ante R$ 23,834 milhões na mesma base de comparação.

A receita líquida do varejo caiu 41,4% no período de outubro a dezembro na comparação anual e totalizou R$ 409,384 milhões. Já a receita líquida consolidada foi de 417,413 milhões no período, o que representa um recuo de 43,5% ante igual etapa de 2022.

A dívida líquida da companhia foi reduzida em 55,9%, ou em R$ 91,8 milhões, entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023, totalizando um valor de R$ 72,4 milhões no encerramento do ano, segundo a empresa. O resultado foi devido à amortização de passivos devido ao empréstimo contratado com o Banco BTG Pactual.

O resultado financeiro líquido encerrou o trimestre positivo em R$ 6,2 milhões, ante prejuízo de R$ 51,9 milhões, apurado um ano antes, fruto da redução da taxa Selic e do menor nível de dívida bruta, explicou a Marisa.