Mercado

Marisa (AMAR3) contrata BTG (BPAC11) para gerir ações na bolsa

Varejista diz que o contrato tem como objetivo fomentar a liquidez das ações ordinárias de emissão da companhia

A Marisa (AMAR3) emitiu fato relevante no final da tarde desta sexta-feira (29) informando que contratou a BTG Pactual (BPAC11) para exercer a função de Formador de Mercado de suas 342.842.912 ações ordinárias no âmbito na B3 (B3SA3).

De acordo com a varejista, o contrato tem como objetivo fomentar a liquidez das ações ordinárias de emissão da companhia. A empresa também informa que o contrato pode ainda ser rescindido a qualquer tempo e sem qualquer ônus por qualquer das partes, mediante comunicação escrita enviada à outra parte com, no mínimo, 30 dias de antecedência da data de resilição e/ou rescisão. O BTG iniciará as suas atividades a partir do próximo domingo (2).

As ações da Marisa encerraram o pregão do Ibovespa desta sexta com alta de 1,69% e cotação de R$ 0,60.

Marisa projeta receita bruta de até R$ 2,5 bi em 2024

A Marisa emitiu fato relevante na terça-feira (26), no qual comunicou suas projeções referentes ao exercício social do ano de 2024.

Para o próximo ano, a varejista tem a expectativa de que a receita bruta fique no patamar de R$2,3 bilhões a R$2,5 bilhões. De acordo com a companhia, a projeção é baseada em fatores como o reabastecimento de lojas; adequação de sortimento entre canais físico e digital; recuperação de receita nas mesmas lojas próximas ao patamar do ano de 2022 e manutenção da área de venda.

Já a estimativa em relação à margem bruta é de 50% a 52%. Os números são baseados no maior giro de estoque; maior assertividade na oferta de produtos entre canais; políticas de descontos diferenciadas e a adequação de sortimento.

Com relação ao EBITDA (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização), Marisa calcula que deva ficar entre R$100 milhões a R$130 milhões. “ Projeção baseada no encerramento de lojas deficitárias (2023) deve se traduzir em incremento de EBITDA potencial; EBITDA positivo das lojas ativas com base em 2022, redução de despesas operacionais implementadas em 2023 e 2024”, disse a companhia no comunicado.

Por fim, a varejista projetou que o perfil da dívida deve ser de 10% no curto prazo e de 90% no longo prazo e de 0,9x – 1,2x a dívida líquida/EBITDA.