Mercado

Marisa (AMAR3) faz parceria com a Ademicon para criar consórcio

Segundo a varejista, parceria é movimento para ampliar oferta de produtos e serviços de terceiros por meio de seus canais de vendas

A Lojas Marisa (AMAR3) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (26), uma nova parceria com a administradora de consórcios Ademicon, que visa a criação do Consórcio Marisa.

Nesse sentido, a parceria representa mais um movimento da Marisa focada na ampliação da oferta de produtos e serviços de terceiros por meio de seus canais de vendas, elevando o potencial de rentabilização da operação da varejista.

“O plano de negócio da parceria com a Ademicon prevê a geração de receita adicional de R$ 30 milhões em comissões para a Marisa nos próximos cinco anos”, diz a varejista. “O Consórcio Marisa irá reunir em um primeiro momento cotas de consórcio de veículos e serviços em geral como, por exemplo, viagens de lua de mel, formaturas, reformas e procedimentos estéticos, entre outros”, diz o documento.

Segundo o acordo firmado entre as duas companhias, os créditos no segmento de veículos irão de R$ 36 mil a R$ 500 mil e, no de serviços, de R$ 20 mil a R$ 40 mil.

“A jornada de compra do Consórcio Marisa acontecerá, de ponta a ponta, por meio do aplicativo da Marisa e futuramente por meio de totens que a varejista planeja disponibilizar por todas as lojas”, diz a Marisa.

Marisa projeta receita bruta de até R$ 2,5 bi em 2024

A Marisa (AMAR3) emitiu fato relevante nesta terça-feira (26), no qual comunicou suas projeções referentes ao exercício social do ano de 2024.

Para o próximo ano, a varejista tem a expectativa de que a receita bruta fique no patamar de R$2,3 bilhões a R$2,5 bilhões. De acordo com a companhia, a projeção é baseada em fatores como o reabastecimento de lojas; adequação de sortimento entre canais físico e digital; recuperação de receita nas mesmas lojas próximas ao patamar do ano de 2022 e manutenção da área de venda.

Já a estimativa em relação à margem bruta é de 50% a 52%. Os números são baseados no maior giro de estoque; maior assertividade na oferta de produtos entre canais; políticas de descontos diferenciadas e a adequação de sortimento.

Com relação ao EBITDA (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização), Marisa calcula que deva ficar entre R$100 milhões a R$130 milhões. “ Projeção baseada no encerramento de lojas deficitárias (2023) deve se traduzir em incremento de EBITDA potencial; EBITDA positivo das lojas ativas com base em 2022, redução de despesas operacionais implementadas em 2023 e 2024”, disse a companhia no comunicado.

Por fim, a Marisa projetou que o perfil da dívida deve ser de 10% no curto prazo e de 90% no longo prazo e de 0,9x – 1,2x a dívida líquida/EBITDA.

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