A Méliuz (CASH3) entrou com o pedido de registro de oferta pública de distribuição primária para a realização de aquisições de bitcoin, na última sexta-feira (30). As ações da companhia chegaram a uma forte queda de 7% no Ibovespa, durante a manhã.
Em nota oficial, a Méliuz afirma que essa é uma forma de consolidar a criptomoeda como principal ativo estratégico da sua tesouraria.
Oferta de ações
Inicialmente, serão ofertadas 17.006.803 ações ordinárias, com possibilidade de ações adicionais de até 200%. Considerando a cotação de fechamento das ações da companhia na quinta, de R$ 8,82, a oferta deverá movimentar R$ 150 milhões.
A quantidade final de ações ofertadas pode ser maior, dependendo da demanda, e pode chegar a incluir um montante de até 34.013.606 ações adicionais.
Data de corte
A primeira data de corte da oferta prioritária acontece na terça-feira (3) com o início do período de subscrição prioritária no dia seguinte. Já a segunda data acontece na segunda-feira (9), com encerramento do período de subscrição prioritária na terça-feira (10).
Mas é somente na quinta-feira (12) que serão fixados o preço de cada ação. Com o início das negociações das ações e dos bônus de subscrição na B3 previsto para a segunda-feira (16).
Alto investimento
Em março, a maior companhia de cashback do Brasil havia sido a prioneira em fazer um investimento de altíssima magnitude, ao investir 10% do caixa (US$ 4,1 milhões) na criptomoeda bitcoin. Foram 45,72 bitcoins comprados a um preço médio de US$ 90.296.
A empresa havia informado que criou um “comitê estratégico de bitcoin”, com a missão de analisar a viabilidade de expansão deste investimento.
Méliuz vê oportunidade ‘inteligente’ com bitcoin
O chairman e maior acionista da Méliuz, Israel Salmen, declarou ao Brazil Journal que a decisão de investir em bitcoin foi tomada após a avaliação de que a criptomoeda representa uma “alternativa mais inteligente para a aplicação do nosso caixa”.