As ações do Mercado Livre (MELI34) tiveram seu preço-alvo cortado pelo Goldman Sachs nesta quinta-feira (22). O banco decidiu estipular o preço de US$ 1.520, ante US$ 1.530.
Apesar de cortar o preço-alvo, os analistas do grupo financeiro acreditam que a empresa argentina possa atingir uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de receita nos próximos 5 anos na faixa de 15% a 20%.
“Embora o crédito contribua para a lucratividade geral e ganhos de margem futuros, acreditamos que os anúncios continuam sendo um fator de margem amplamente subestimado”, escreveu em relatório o Goldman Sachs.
“Contribuições crescentes de empresas de alta margem em empréstimos e os anúncios terão um papel, mas também vemos potencial para alavancagem operacional significativa”, completou.
O grupo financeiro projeta que a margem operacional do Mercado Livre chegue a 10,2% em 2024 e 16,0% em 2027.
O Goldman Sachs também espera que o Mercado Livre aumente seus negócios de comércio para US$ 71 bilhões em GMV (volume bruto de mercadorias) até 2027, comparado com US$ 35 bilhões em 2022.
Nesta quinta-feira, o BDR do Mercado Livre despencou 4,24%, cotado a R$ 36,79. Em 2022, o papel MELI34 já acumula baixa de 41,13%.
Mercado Livre (MELI34) capta R$ 1 bi com emissão de CRIs
No início de setembro, o Mercado Livre (MELI34) captou R$ 1 bilhão com sua primeira emissão de CRIs (certificados de recebíveis imobiliários). Segundo comunicado da empresa, a oferta foi realizada em duas séries e coordenada por Bradesco BBI (BBDC4), Itaú BBA (ITUB4) e Safra.
Na época, foi informado que o montante seria usado para revitalizar e expandir a malha logística da companhia de tecnologia no Brasil, País que detém o posto de maior mercado da empresa empresa. No início deste ano, o Mercado Livre revelou um plano para investir uma quantia recorde de R$ 17 bilhões no Brasil em 2022.